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Pesquisadores do Instituto da Mente, da Universidade da Califórnia, entre outros cientistas, estão tentando desenvolver uma pílula para aliviar sintomas de uma doença genética chamada síndrome do cromossomo X frágil, a causa herdada mais comum de atraso mental e uma das formas conhecidas de autismo.
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Só nos Estados Unidos, estima-se que cem mil americanos sofrem dessa síndrome, e as indústrias farmacêuticas investem na pesquisa do novo medicamento.
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A síndrome X frágil, mais comum em homens que mulheres, pode causar desde dificuldade de aprendizado a um problema cognitivo mais grave, além de dificuldades emocionais e de comportamento. O defeito genético interrompe uma das bases da aprendizagem: a forma como as células respondem a experiências formando conexões entre elas, as chamadas sinapses.
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Nas pessoas com a síndrome, a sinapse não está danificada, mas é muito imatura para funcionar corretamente.
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Drogas experimentais, chamadas mGluR5 antagonistas, tentam fazer com que o cérebro se ajuste simplesmente bloqueando um receptor que tem papel importante nas sinapses debilitadas. O objetivo é reforçá-las para tornar o aprendizado mais fácil e o comportamento próximo ao normal. Esses estudos são preliminares e foram iniciados em adultos para descobrir possíveis efeitos secundários. Se esses fármacos funcionarem, qualquer ação será maior nos cérebros de crianças.
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Fonte: Jornal O Globo
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