Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

domingo, 16 de junho de 2013

As Linhas Evolutivas do Design Automobilístico Ofertado ao Mercado Brasileiro...

Como seus criadores humanos, os carros nascem, crescem ficam robustos, mais imponentes, tornam-se ultrapassados e saem de linha...


Acompanhe essa evolução através do infográfico e da matéria que THIAGO VINHOLES escreveu para o iG, que a publicou às 8h e 52 min do dia 12 de junho de 2013:




Infográfico: A evolução no design dos carros

Desenho de automóveis mudou de acordo com necessidades funcionais e de estilo

Thiago Vinholes | 12/6/2013 08:52
Montagem
O Civic de 2006 foi um choque no mercado enquanto a atual geração pouco acrescentou
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O design dos automóveis vem mudando constantemente com o tempo. Cada época tem o seu estilo, que é elaborado seguindo preceitos funcionais, como desenhos que melhoram a aerodinâmica e reduzem o nível de ruídos, até o visual, que responde pelo lado emocional do carro. Essa parte, no entanto, é ainda mais volátil, ao passo que um projeto até então atraente pode se tornar defasado em pouco tempo.
Essa evolução pode ser acompanhada ao decorrer de gerações de automóveis com um nome já estabelecido, como os sedãs Toyota Corolla e Honda Civic. Os primeiros modelos que chegaram ao mercado brasileiro na segunda metade da década 1990 hoje são considerados totalmente inferiores em questão de design em relação às séries recentes.
Faróis “mirrados”, com aparência até triste, e grades frontais sem muito capricho foram transformados em elementos de destaque nesses carros. Eles agora têm faróis largos e reluzentes e a frente é toda paramentada com peças cromadas e linhas mais arrojadas. Esses traços, porém, também são perecíveis e inevitavelmente serão revisados um dia.
Alguns modelos que conhecemos no Brasil, no entanto, deram largos passos em direção ao sucesso em seus segmentos. Foi o caso do Santa Fe, daHyundai. A primeira geração, surgida em 2001, era um rascunho do Tucson e pouco vendeu. Pois em 2007 tudo mudou para melhor e o modelo meio que antecipou o crescimento da marca no mercado mundial.
Há carros que alternam bons e maus momentos como o Focus. O sucessor do Escort foi lançado em 1998 com um estilo inconfundível, mas que chocou e afastou potenciais compradores. A segunda geração, que chegou ao mercado europeu em 2004, abusava da influência da Volvo e também não foi um estrondo de vendas. Quando foi lançada no Brasil, essa versão havia recebido um bem sucedido facelift, mas nada se compara ao Focus III, que deve chegar ao País este ano com um design novamente único.
Caminhos separados
Nem sempre, no entanto, essa evolução no design acaba beneficiando o brasileiro. Veja o Clio, da Renault. O hatch compacto começou a ser fabricado no Brasil em 1999 em linha com a versão europeia. Não demorou para que o modelo perdesse status e a conexão com a França.
Em 2005, a marca francesa renovou o compacto na Europa e se contentou em manter o nosso apenas com uma reestilização adotada algum tempo antes. A chance de corrigir o erro, como fez a Peugeot com o 208, passou novamente: enquanto a Europa (e os argentinos em 2014) vê a bela 4ª geração chegando às ruas, aqui o mesmo veículo de 1999 passou por mais um cirurgia plástica para, quem diria, lembrar vagamente o novíssimo Clio.
Tais mudanças também ditam tendências, não à toa esses carros são até parecidos. Esse movimento é como a teoria da seleção natural de Charles Darwin sobre a evolução das espécies, mas adaptadas para os automóveis. O bom design se adapta ao seu tempo e tem continuidade. O ruim não sobrevive por muito tempo e logo é esquecido.



FONTE: Escrito por Thiago Vinholes, para o iG. Acessado no dia 12/06/2013, às 18h00min.