====================================================== Parabéns à Playboy, parabéns ao Rodrigo e ao Mocotó e, parabéns à nossa Cachaça! Com letra maiúscula mesmo!" ======================================================
====================================================== ======================================================sábado, 29 de agosto de 2009
Ranking Playboy da Cachaça 2009
Deixemos de lado o estereótipo que nos vem à cabeça ao ouvirmos a brasileiríssima palavra CACHAÇA!
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Afinal, há muito saiu da senzala para a casa-grande, freqüentando os salões da aristocracia e, por que não, conquistou seu lugar de merecido destaque no Planalto!
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O seu requinte veio acompanhado de certa “frescura”, inspirada na arte de degustar a bebida nacional francesa: surge o Cachacier.
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E ele nos orienta: selecione bem a procedência; ao servir, observe sua limpidez, bem como, antes de saboreá-la; sinta seus aromas, cada uma libera um buquê particular; saboreie pequenas doses, nada de virar um copo de uma vez e chupar limão pra tirar o gosto!
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Pois só se deve tirar o gosto ruim, se a cachaça é gostosa, devemos apreciar seu sabor e impressionar todas as papilas gustativas de modo que aprendamos o “DNA” de cada marca.
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O já tradicional Ranking Playboy com as melhores cachaças de cada temporada já tem sua edição 2009; veja algumas de suas considerações:
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Foram convidados 15 jurados (entre autores de livros relacionados ao tema, donos de cachaçarias, historiador, jornalista, colecionador de cachaças, diretores de eventos e de associações relacionadas à cachaça, docente universitário no segmento gastronômico, músicos) e 02 degustadores:
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Rodrigo Oliveira (Chef do Restaurante Mocotó, cuja carta possui mais de 400 rótulos)
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e Maurício Maia (Publicitário e apreciador de cachaças, além de ser consultor no assunto).
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Com a palavra o degustador...
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Ou melhor, o CACHACIER Maurício Maia (na quinta-feira, 06/08/2009):
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"Esta semana chegou às bancas a edição de aniversário da revista Playboy com o novo ranking de cachaças tradicionalmente publicado pela revista.
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O ranking tras algumas boas novidades, como a presença da Cachaça da Tulha em um excelente 8º lugar. Digo excelente pois é a primeira vez que eles emplacam no ranking, principalmente por ser uma cachaça recente, mas que merecia aparecer já há algum tempo.
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Nas primeiras posições tivemos a troca de colocação entre a Anísio Santiago e a Vale Verde, 1ª e 2ª colocadas respectivamente. E a presença da Claudionor em um honroso 3º lugar.
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Sei que muitos vão criticar o ranking e outros tantos mencionar inúmeras marcas que deveriam figurar neste ranking e acabaram não aparecendo, mas devemos pensar o seguinte: em um mercado com mais de 4.000 marcas registradas, escolher somente 20 não é uma tarefa das mais simples, claro que muita pinga boa acaba ficando de fora.
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Devemos considerar que além da qualidade da bebida, as 20 finalistas apresentam um excepcional trabalho de distribuição, divulgação, embalagem etc. Trabalho esse, que repercute no resultado final, fixando a marca na memória das pessoas e principalmente na lembrança dos jurados.
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Nesta edição participei novamente como um dos jurados e, pela primeira vez, como um dos 2 degustadores escolhidos para provar e comentar as 20 marcas do ranking. Foi um trabalho árduo ;-). Em uma noite memorável no Bar e Restaurante Mocotó, na companhia do Rodrigo Oliveira, chef e proprietário da casa, provamos as 20 e fizemos as fotos que ilustram a matéria. Sem dúvida uma noite que ficará para mim como uma das experências mais agradáveis que já tive em torno da branquinha.
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domingo, 23 de agosto de 2009
Darwin: Teoria da Evolução e Medicina Preventiva
Relatório acerca do documentário Charles Darwin: A Voz da Evolução, como avaliação dos conhecimentos adquiridos por ocasião da exibição do referido filme, durante a terceira unidade do semestre letivo 2009.1, na disciplina de Medicina Preventiva do Curso de Medicina – FACS/UERN – sob a orientação do Prof. MS. Paulo Alfredo Simonetti Gomes.
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I – Temática
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O documentário versa sobre obra e vida de Charles Darwin e tem como auge o desenvolvimento de sua teoria de A Origem das Espécies, através da qual lançara as bases da biologia moderna!
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II – Informações Apreendidas
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Em suas “entrelinhas”, transmite a importância de não se deixar abater diante das dificuldades: primeiro na figura do pai (que sempre o “empurrou” para ingressar numa universidade e ter uma profissão); seguido de sua decisão de integrar a tripulação do Beagle, onde teve de superar as saudades de casa, da família, amigos, hábitos; como, também, suportara as sensações nauseantes provocadas pelo vai-vem das ondas e as más acomodações (a arquitetura dos cômodos da nau eram subdimensionadas em relação ao seu porte).
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Há pontos interessantes no documentário que assinalam a importância de superarmos os desafios que encontramos vida a fora: era o quinto de seis irmãos, filho de um bem sucedido médico de interior que subestimava as inclinações de Charles pelas plantas, considerando-o um fracasso acadêmico.
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Aos 9 anos, mudou-se de Maer para Shrewsbury, em cuja Escola era freqüentemente rejeitado. Aos dezesseis anos, esforçando-se para agradar ao pai, Darwin iniciou os estudos de medicina na Universidade de Edinburgh e, posteriormente, dedicou-se à Teologia, em Cambridge; contudo, não estava destinado a ser médico ou pastor. Destacou-se, em ambas as universidades, em estudos em ciências naturais, a pesar de nunca ter se matriculado oficialmente nessa área.
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Ao regressar de uma expedição geológica pelo Norte do País de Gales, recebeu uma carta de seu professor de botânica em Cambridge, John S. Henslow, informando-lhe que o recomendara como a pessoa mais qualificada ao cargo de naturalista na expedição do Beagle. Inicialmente, seu pai se opôs ao plano, mas acabou cedendo, pois enxergou naquela oportunidade a grande chance de Charles crescer profissionalmente.
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Não se podem perder as oportunidades de crescimento: O projeto ofereceu a Darwin uma chance de explorar algumas das regiões mais selvagens do mundo, um verdadeiro paraíso para um naturalista permitiu-lhe estudar desde propriedades geológicas de ilhas e continentes a uma multiplicidade de organismos e fósseis das mais diversas localidades. Em todos os lugares pelos quais passou (América do Sul, Cabo Verde, Nova Zelândia, Brasil, Galápagos), Charles Darwin coletou espécimes locais, dentre os quais, um grande número de organismos até então desconhecidos pela ciência para futuramente fossem estudados e minuciosamente analisados e enviou-os à Inglaterra, juntamente com cartas para Henslow que despertaram grande interesse nos meios científicos.
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Na verdade, seu avô, Erasmus Darwin, fora também cientista e autor de algumas breves concepções evolucionistas que de certa forma anteciparam teorias posteriores. E Charles mantinha um apaixonado interesse pela natureza, especialmente por botânica e entomologia, dedicando-se à coleta e ao estudo de certos espécimes de plantas e insetos.
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Nossos pensamentos e idéias não podem ser negligenciados e/ou sufocados por qualquer opositor/censor que venha discordar, mas, sim, debatidas a fim de alcançarmos um consenso: casado com uma cristã fervorosa, Emma Wedgwood, Darwin trabalhou sobre as observações feitas a bordo do Beagle durante toda década de 1840 e, aos poucos começou a concluir que as espécies deveriam dividir um único ancestral comum. Charles postergara a apresentação/publicação de seu trabalho em respeito à cristandade da esposa e por receio das consequências de seus estudos (uma revolução científica àquela época) até que Alfred Russel Wallace, um naturalista residente nas Índias Orientais, enviou-lhe, em 1858, o resultado de seus estudos contendo as bases principais para a teoria da seleção natural, Darwin organizou e reuniu seus escritos e apresentou-os à Linnean Society no primeiro dia de julho de 1858. Os trabalhos de ambos os naturalistas foram lidos simultaneamente, mas nenhum dos dois estava presente na ocasião.
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A Origem das Espécies, o grande trabalho de Darwin, surgiu no ano seguinte, e foi veementemente criticado por não dar suporte à versão da criação encontrada no Gênesis.
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O trabalho darwiniano amadureceu a evolução em uma sólida teoria científica, capaz de resistir aos duros ataques religiosos ou pseudocientíficos. No entanto, mesmo Darwin não explicitou inicialmente que a teoria da evolução se aplicava aos seres humanos, embora isso fosse fácil de deduzir. "Eu acredito que devo evitar este assunto", escrevia Darwin, em 1857, sabia que seu desafio à doutrina bíblica causaria reações indesejáveis entre seus familiares e amigos.
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Seria bem mais cômodo sucumbir-se aos desejos paternos e ter uma vida tranqüila, herdando fama e fortuna de seu genitor, já que era filho de um médico respeitável e nobre proprietário de terras. Mesmo assim, Darwin resistiu às idéias de tornar-se médico ou clérigo e acabou por mudar a história da ciência e transformar o mundo de forma irreversível.
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III – Relação com a Disciplina
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Se os escritos do cientista tiveram uma profunda influência, também, fora do campo das ciências naturais, e chamaram a atenção da ciência para a inexplorada dimensão da psicologia humana, tanto que Sigmund Freud baseou suas explorações do inconsciente nos princípios levantados por Charles Darwin (segundo relata Luiz Carlos Damasceno, 2004; www.biociência.org), também devem ser úteis a outras áreas científicas e por que não à Medicina Preventiva?
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Em medicina, devemos estar sempre atentos a observações (sinais, sintomas, alterações anatomo-fisio-patológicas apresentadas pelos pacientes) e não as desprezar.
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Muitas vezes chegaremos a envolvermo-nos em situações de risco para ajudar o próximo ou o paciente, no entanto, não deveremos negligenciar o risco de contrairmos o mal do qual queremos curar o paciente: Charles Darwin morreu em Down, Kent, Inglaterra, em 19 de abril de 1882. Sofria do Mal de Chagas, o qual contraíra em sua passagem pela América do Sul e fora a causa da fragilidade acometeu sua saúde até o fim da vida.
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Explicando o que lhe levara a obter tamanho sucesso em seu campo, Charles Robert Darwin escreveu, com toda a propriedade: "(...) o amor pela ciência, disposição para refletir pacientemente sobre qualquer tema, cuidado na observação e coleta de fatos, e uma razoável parcela de inventividade e bom senso”. Assim também é a Medicina Preventiva: Requer atitude, dedicação, observação, reflexão, coleta de dados (Epidemiologia) e bom senso!
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PIRINI MORAIS
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