domingo, 11 de maio de 2008
Novidades deste 5º domingo (11/05/2008)
Cisne Branco em Natal
Fotografado por Marcelo de Paula
Segundo o site da CODERN...
"Neste domingo, dia 11 de maio, estará atracando em Natal o Navio-Veleiro Cisne Branco. O Navio tem como propósito representar a Marinha Brasileira em grandes eventos náuticos, tanto Nacionais quanto Internacionais, fomentar a mentalidade marítima em nossa sociedade, as tradições navais e contribuir para a formação marinheira do pessoal da Marinha do Brasil.
Similar a uma réplica das galeras do século XIX, foi construído em 1998 em Amsterdã, na Holanda, sendo incorporado à Marinha do Brasil a 9 de março de 2000, às margens do Rio Tejo, em Portugal, exatamente no mesmo dia e local em que Pedro Álvares Cabral partira com sua esquadra para aportar na Terra Brasilis a 22 de abril de 1500.
Fotografado por Marcelo de Paula
Sua tripulação é composta por 11 Oficiais e 49 Praças, sendo seu atual Comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra Flávio Soares Ferreira.
Nos dias 12, 13 e 14 de maio, no período das 14 às 18 horas, o Navio-Veleiro Cisne Branco estará aberto à visitação pública no Porto da Cidade do Natal."
Le Cachacier II
Todo começou com muita magia...
Com os egípcios antigos se recolhendo em ambientes fechados para inalar o vapor de líquidos aromatizados e fermentados... em busca da cura de vários males. Alquimistas chineses, por sua vez, teriam sido os primeiros a destilar uma bebida. Entretanto, a proeza de obter a ácqua ardens foi registrada na Europa, no auge do Império Romano.
Extração do caldo de cana pelos escravos, usado para adoçar a bebida "capilé" no século XVIII, no Rio de Janeiro, retratada pelo artista francês Jean Baptiste Debret(1768-1848)
Na verdade, os primeiros colonizadores desta terra apreciavam a bagaceira portuguesa e o vinho do Porto. A agricultura dos canaviais, inicialmente, destinava-se apenas à produção de açúcar e rapadura. Mas, num engenho da Capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, alguém resolveu experimentar a cagaça — aquela coisa espumosa, esverdeada e escura que se forma durante a fervura da garapa, nos tachos de rapadura. De aparência repugnante, ela era retirada com escumadeiras dos tachos e jogada nos cochos de madeira ao relento. Aí, o surpreendente. A cagaça fermentava dentro dos cochos e se transformava num caldo ao alcance dos animais que lá iam bebê-lo mui prazerosamente. Se não fazia mal aos bichos — muito pelo contrário, parecia alegrá-los —, por que não experimentar só um pouquinho? Afinal, a cagaça era limpa se comparada com o cauim (bebida indígena preparada a partir da mandioca ou milho mastigados e cuspidos no caldeirão de barro onde se processava a fermentação). Moral da história? Quem provou, gostou. Do gosto e mais ainda do efeito da bebida do cocho, passando a descoberta adiante.
Dá pra imaginar escravos recolhendo a espuma da garapa da rapadura em uma gamela à parte, para seu próprio deleite. De boca em boca, a notícia deve ter se espalhado pelo engenho com muita animação. Aprovada pelos senhores e liberada para a senzala, logo logo a cagaça começou a ser destilada. Pudera. Experimentada na casa grande, despertara uma cisma: se do mosto fermentado da uva se faz a bagaceira, da cagaça de cana-de-açúcar também se pode fazer aguardente. Então, olha aí o nascimento da cachaça. A aguardente brasileira!
politiKando
Política [F. subst. de político.]
S. f. 1. Ciência dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política.
2. Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos.
3. Arte de bem governar os povos.
4. Conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução.
5. Princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do Estado.
6. Posição ideológica a respeito dos fins do Estado.
7. Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário.
8. Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados.
9. P. ext. Civilidade, cortesia.
10. Fig. Astúcia, ardil, artifício, esperteza.
[Cf. politica, do v. politicar.] Político [Do gr. politikós, pelo lat. politicu.] Adj.
1. Relativo à, ou próprio da política.
2. Relativo aos negócios públicos.
3. Que trata ou se ocupa de política.
4. Delicado, polido, cortês.
5. Fig. Esperto, astuto.
~ V. direito --, economia --a, estado --, geografia --a, liberalismo --, maioridade --a, marketing --, ordem --a, polícia --a e teatro --.
S. m.
6. Aquele que trata ou se ocupa de política; estadista. 7. Fig. Indivíduo político, astuto, esperto.
[Cf. politico, do v. politicar.]
Inspirado na origem GREGA e no significado AURELIANO e HITÓRICO da palavra POLÍTICA, criei a coluna politiKando!
politiKando II