Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Eleições 2012: TSE julgará casos da Ficha Limpa antes do 2º Turno...






TSE faz esforço concentrado para julgar casos da Ficha Limpa

Julgamento de candidatos pode mudar resultados das eleições em municípios onde alguns postulantes barrados pela lei tiveram votos suficientes para serem eleitos

Agência Brasil 
Agência Brasil
Agência Brasil
Presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmén Lúcia, ressaltou cidadão como 'autor' da Lei da Ficha Limpa
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dará prioridade nesta semana ao julgamento de recursos que envolvem candidatos às eleições de 2012 impugnados pela Lei da Ficha Limpa . O tribunal informou que não será possível julgar todos os recursos, mas haverá esforço concentrado para acelerar as decisões. Depois do TSE, os candidatos podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O julgamento no TSE pode mudar resultados das eleições em municípios onde candidatos barrados pela lei tiveram contagem de votos suficiente para serem eleitos ou para disputar o segundo turno, em 28 de outubro.
A presidenta do TSE, ministra Cármen Lúcia, explica que os candidatos com pendências no Tribunal não devem ter os votos invalidados até que a decisão da Justiça seja definitiva. Estes recursos podem se referir tanto a impugnações baseadas na Lei da Ficha Limpa, quanto a outras irregularidades.
No total, foram mais de 6,9 mil processos recebidos pelo tribunal, dos quais cerca de 3,6 mil estão com julgamento pendente. No caso da Lei da Ficha Limpa, há 2.247 recursos no TSE, dos quais 764 foram julgados até o momento.
A Lei da Ficha Limpa, proposta por iniciativa popular, proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça ou que renunciaram para não enfrentar processo de cassação de mandato.
O objetivo da lei é proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato. As eleições do último domingo (7) foram as primeiras sob o vigor dessa lei.


CONFIRA O RESULTADO EM SUA CIDADE:



Apuração Eleições 2012




FONTE: Agência Brasil, através do iG, acessado em 09/10/2012, às 14h50min.

Amanda Gurgel (PSTU), a professora que calou os Deputados, agora é a vereadora MAIS VOTADA...






'Não esperava tanto voto', diz professora famosa no YouTube que virou vereadora

Internet ajudou Amanda Gurgel (PSTU) a receber 33 mil votos, mais que o candidato a prefeito de seu partido; primeiro projeto será aumentar investimento em educação

Nivaldo Souza - iG Brasília 
O protesto de Amanda Gurgel, que virou hit no YouTube no ano passado, levou a professora do ensino médio de Natal à Câmara Municipal como a vereadora mais votada da capital potiguar com 32.819 votos – quase três vezes e meia mais que o segundo colocado. Sozinha, ela obteve 8,59% dos quase 430 mil votos depositados nas urnas da cidade. “Eu não esperava tanto voto. Foi surpreendente, mas a ficha já caiu”, afirma ao iG .
Candidata única do PSTU, a professora ficou famosa ao constranger os deputados estaduais do Rio Grande do Norte ao perguntar se eles “conseguiriam viver e manter seu padrão de vida com o salário de R$ 930” recebido por ela.
Bancada de três
Militante do PSTU antes do vídeo como mais de 2 milhões de acessos de internet, Amanda diz que a decisão de concorrer foi tomada depois que as pessoas a incentivaram nas ruas de Natal. “Não foi uma ideia do partido ( a candidatura ), foi uma reivindicação dos trabalhadores que me paravam na rua e diziam que eu devia concorrer”, diz.
O PSTU, então, concentrou todas as forças na sua candidatura, aproveitando os 17 segundos que tinham direito para expor a candidata única durante o programa da coligação com o PSOL. “O candidatos do PSOL se revezavam ( na propaganda eleitoral ), enquanto eu aparecia todo dia”, afirma.
A estratégia deu certo. Além de Amanda, a coligação PSTU-PSOL elegeu Sandro Pimentel e Marcos. Juntos, os colegas de PSOL não obtiveram 2.115 votos – volume muito distante do coeficiente mínimo de 14 mil para cada postulante a uma cadeira na Câmara de Natal, composta por 29 membros.
Meta: 30% para educação
A professora garante que a bancada esquerdista de três integrantes “não pensa em fazer acordos, como os outros partidos” para aprovar projetos de lei. “Nunca tive ilusões de que é difícil fazer como vereadora”, reconhece.
Amanda antecipa que pretende utilizar o apoio popular para passar pelo crivo da Câmara suas ideias – entre elas, uma lei que obrigue a capital potiguar a destinar 30% de seu orçamento para educação. “A Lei Orgânica do Município diz que tem de ser 25% ( do orçamento para educação ), mas a prefeitura gasta só 17%”, diz.
A convocação aos quase 33 mil eleitores foi feito no domingo, logo após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) confirmar a vitória da vereadora, que recebeu mais do que o dobro dos votos do candidato à prefeitura por seu partido – Professor Robério teve 13.552 votos.




FONTE: Escrito por Nivaldo Souza, para o iG, acessado em 09/10/2012, às 14h45min.

Dieta Brasileira...






76% dos brasileiros têm dieta que ameaça a saúde do coração

Pesquisa ouviu 2.002 pessoas de todas as regiões do País. Entre os fumantes, índice de alimentação ruim é ainda maior e chega a 81%

iG São Paulo 
Getty Images
Brasileiros esquecem de frutas e vegetais e colocam o coração em risco
Brasileiros de todas as regiões do País, e de todas as classes sociais, negligenciam frutas e legumes da dieta e com isso colocam em risco a saúde cardíaca, revela pesquisa divulgada nesta terça-feira (9).
O estudo, feito pelo Ibope a pedido de uma indústria farmacêutica, ouviu 2.002 pessoas de todas as regiões e estratos econômicos.
Os dados apontam que, em geral, 76% dos estudados não comem a quantidade mínima de seis porções de alimentos in natura – preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o que aumenta a carga nociva ao sistema cardiovascular.
iG Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, elaborou um teste para avaliar o impacto da alimentação no sistema cardíaco. Responda as perguntas e descubra se você faz parte destes 76%. 
“Estamos perdendo a capacidade de comer frutas e vegetais e isso indica que estamos priorizando outros produtos (como carnes, laticínios e industrializados)”, afirma o médico nutrólogo, professor da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, José Ernesto dos Santos.
A longo prazo, os resultados são mais infartos , acidentes vasculares cerebrais e aumento da taxa de colesterol inadequado e diabetes , as doenças que, não por coincidência, são as líderes de mortalidade no Brasil.
“O último garoto-propaganda que tivemos da alimentação saudável foi o Popeye, com a sua latinha de espinafre. De lá para cá, não há publicidade para enaltecer o tomate, a cenoura, o alface. Já os alimentos que fazem mal ao coração são amplamente divulgados”, completou Santos que estuda o impacto da dieta nas doenças cardiovasculares desde 1976.
Fumantes ainda pior
O mesmo levantamento indicou que 22% dos participantes da pesquisa são fumantes. Entre eles, a dieta inadequada é ainda mais presente e chega a 81% dos entrevistados, cinco pontos porcentuais a mais do que os não tabagistas. A explicação é de que a população já sabe quais são os hábitos de risco, mas ainda não conseguiu reverter a informação na prática.
Prova disso é que, apesar de sete em cada dez entrevistados não ter alimentação adequada, 87% dizem que se preocupam com o coração e estão dispostos a alterar a alimentação.
“É muito mais fácil mudar o conhecimento do que o comportamento. É nesta janela entre teoria e prática que nós precisamos atuar”, complementa o professor da USP.
“Óbvio que o fumante que tem uma dieta saudável corre menos risco do que aquele que fuma e ainda se alimenta mal. Quando há uma aglutinação de fatores nocivos, o coração é transformado em uma bomba-relógio."
Em declínio
A saúde cardíaca do brasileiro está em declínio, mostram dados do Ministério da Saúde. Há um aumento gradual de obesidade e a ciência mostra que as células gordurosas são os principais gatilhos de infarto.
Entre 2006 e 2011, 11 milhões de brasileiros entraram para as estatísticas de obesos mórbidos. Até os mais jovens ganharam peso e um levantamento feito pelo iG Saúde mostrou que isso fez crescer em 9% os casos de infarto entre os menores de 50 anos, idade considerada precoce.
Se os números da balança evidenciam a negligência com o peso, os índices que medem o colesterol não são sequer conhecido pelos brasileiros, mostra o mesmo estudo. Apesar desta informação também ser um marcador importante da saúde cardíaca, 73% dos entrevistados desconhecem os próprios índices.
Priorizar a alimentação rica em frutas e verduras também melhora os índices de colesterol. Veja os alimentos que ajudam a diminuir as taxas nocivas do colesterol e, de quebra protegem o coração:
Peixes ricos em ômega 3 (salmão, atum, bacalhau, etc): essa substância auxilia no controle e na redução do colesterol e dos triglicérides. Foto: Getty Images
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FONTE: iG SAÚDE | Alimentação e Bem Estar, acessado em 09/10/2012, às 14h40min.

Uísques japoneses... Japoneses??? Japoneses!!!




Uísques japoneses ganham terreno nos Estados Unidos

Depois de estudarem a arte da fabricação da bebida na Escócia os japoneses mostram que aprenderam a lição, e com louvor

The New York Times , por Robert Simonson 
Um dos coquetéis mais caros de Nova York pode ser encontrado no Ryu, um restaurante de inspiração japonesa que foi inaugurado neste trimestre no Meatpacking District. É uma variação do Sazerac, chamada Shogun's Grip e anunciada como uma entrada de quatro estrelas, vendida a 35 dólares. Adam Schuman, então diretor de bebidas da casa, tem uma boa justificativa para o preço elevado. A base da bebida é um Yamazaki de 18 anos, puro malte japonês fabricado pela Suntory que pode custar 140 dólares a garrafa.  

Mais: 
Hotel-palácio no centro de Viena reserva adega de mais de 25 milhões de euros
NYT
Coquetéis feitos com uísque japonês: Mother Bucking Samurai, à esquerda e Shogun's Grip, do bar Ryu, à direita
O preço da Shogun's Grip quer dizer que o Ryu não vende mais do que uma ou duas garrafas da bebida por noite. Ainda assim, tampouco evita que as garrafas de Yamazaki desapareçam das prateleiras das lojas de bebidas. Muito pelo contrário. Depois de décadas como coadjuvante no mercado de uísque dos Estados Unidos, o uísque japonês está em ascensão. No ano passado, as vendas da Suntory nos Estados Unidos subiram 44 % de acordo com a empresa, que encontrou dificuldades para suprir a demanda. Por isso, houve aumento de 10 % nos preços de Yamazaki de 12 e 18 anos no ano passado e neste ano.
"Nós gostamos de ver o consumidor reconhecendo o uísque japonês como um produto de alta qualidade", disse Yoshihiro Morita, gerente executivo de vendas e marketing da Suntory nos Estados Unidos. 

Veja: 
Ensaios para o retorno do gin
O uísque japonês é produzido comercialmente desde 1920, quando a destilaria Yamazaki foi construída. Comparado com o uísque escocês, o irlandês e o bourbon, ele ainda é uma novidade no mercado. Porém, como essas outras categorias foram exaustivamente redescobertas pelos americanos ao longo dos últimos 30 anos, chegou a hora e a vez do Japão. O fato de que finalmente é possível comprar uísques japoneses nos Estados Unidos impulsionou esse movimento.
Reprodução
Yamazaki, um dos uísques mais antigos e premiados do Japão
A Suntory introduziu discretamente o Yamazaki de 12 anos em 1990, e ele foi a única opção até 2005, quando o de 18 anos chegou ao país. Até 2010, os Estados Unidos passaram a contar com o seu primeiro uísque japonês "blended", o Hibiki da Suntory. E no ano passado, o Hakushu de 12 anos fez sua estreia. O domínio da empresa no mercado dos EUA será desafiado neste ano, quando a sua arquirrival, Nikka, trará seu Yoichi de 15 anos e seu Taketsuru de 12 anos, ambos puro malte.
"Até dois anos atrás, tínhamos sorte se um em cada vinte clientes já tivesse provado uísque japonês", disse Flavien Desoblin, proprietário da Brandy Library, empório de bebidas de TriBeCa. "Agora, entre vinte, uns cinco sabem que ele existe e já o experimentaram. Isso é bastante, considerando que estamos na terra do Bourbon."
As vendas cresceram o suficiente para que a Suntory achasse adequado ter dois embaixadores da marca nos Estados Unidos: primeiro, Gardner Dunn, mixólogo de Nova York; depois, Neyah White, bartender de São Francisco. Na época em que foi contratado, há dois anos, White não era grande devoto dos uísques japoneses. "Eu os respeitava, mas não levantava a bandeira deles por toda parte", disse ele. "Não ligava muito para eles, para ser sincero. O mundo dos uísques era bastante grande."
Durante grande parte do século 20, os destiladores japoneses foram vistos como pouco mais do que fabricantes frustrados de uísque escocês. Masataka Taketsuru, o primeiro mestre destilador de Suntory e fundador de Nikka, estudou sua arte na Escócia e escolheu locais para as destilarias que se assemelhavam ao terreno e ao clima do país. Além disso, os produtores escreviam "whisky", como os escoceses. Embora não haja como negar que os uísques japoneses lembram mais os escoceses do que, digamos, o Bourbon, os especialistas agora estão se concentrando mais no que os diferencia.
"O fundador da Suntory queria criar um uísque japonês autêntico, que conquistasse o delicado paladar dos japoneses: sutil, refinado, mas complexo", disse Mike Miyamoto, que foi mestre destilador da Suntory durante 10 anos. "Para criar um sabor sutil, é necessário misturar vários uísques. Com uma ou duas cores, quão bela fica uma pintura?" Mas encontrar todos os elementos para preparar uma mistura assim não é fácil. Ao contrário dos fabricantes de uísques escoceses, que fazem intercâmbio de líquidos para produzir seus uísques "blended", os destiladores japoneses não fazem esse tipo de troca. Em vez disso, criam inúmeras variações internas, usando várias leveduras, espécies de cevada e níveis de turfa. 

Saiba mais: 
Como harmonizar queijos e vinho tinto  
Eles depositam os destilados em uma série de alambiques de diferentes formas e tamanhos, então os envelhecem em uma grande variedade de barris: carvalho americano virgem, barris americanos usados de vários fornecedores, antigos tonéis de xerez e barris de vinho. Barris de carvalho japonês caro (chamados mizunara), que, acredita-se, proporcionam aromas de incenso ao preparo, assim como barris usados de licor de ameixa, têm acrescentado um sabor nativo a alguns dos uísques do país.
Com todos esses tratamentos à disposição, os destiladores têm como exercitar livremente sua paixão pelas misturas. E aí reside outra diferença. Na Escócia, os puros maltes são os queridinhos, enquanto os uísques "blended", "burros de carga" às vezes carentes de inspiração, servem para trazer lucro para os destiladores. Os japoneses também levam a sério seus uísques puro malte, mas os seus "blended" não ficam atrás. "Os japoneses fazem misturas por razões completamente diferentes", disse White. "Misturar para eles não tem a ver com eficiência. Eles preparam vários uísques diferentes, de modo que possam utilizá-los juntos e que eles funcionem bem em um coquetel japonês, que quase sempre é uma espécie de 'highball'."
O Hibiki, que é composto de mais de vinte uísques diferentes, "fica melhor quando diluído", disse White. "Ele é sutil e complexo ao mesmo tempo. É difícil de definir." Desoblin não hesitou ao caracterizar o que há de especial nos uísques japoneses. "Eles são uísques que cairiam na preferência de bebedores de vinhos finos", disse ele. "Presta-se mais atenção ao corpo e à textura no Japão do que em muitos outros países. Eles buscam essa sensação delicada, suave, que cobre a boca, mas nunca é de fato agressiva. Parecem potentes, mas na verdade são macios."
Por causa dos preços elevados, além do Yamazaki de 12 anos, os produtos da Suntory não são muito utilizados em coquetéis. Na verdade, quando o chefe de misturas da Suntory, Shinji Fukuyo, ficou sabendo pela primeira vez sobre o Shogun's Grip de Schuman, não ficou contente. Considerou a bebida uma profanação de sua obra-prima. Dunn, então, o levou até o Ryu, onde ofereceu a bebida considerada ofensiva ao japonês. "Depois de um tempinho, ele acabou aprovando o coquetel", disse Schuman.





FONTE: Matéria escrita por Robert Simonson para o The New York Times, em 09 de outubro de 2012 e acessada através do iG, em mesma data, às 14h 30min.