domingo, 24 de abril de 2011
SEMANA DE "CAÇA AOS SANTOS", NA PARAÍBA...
Em plena Semana Santa, vândalos invadem Igreja em Patos e destroem imagens sacras
===========================================================
A falta de segurança na Paraíba não se resume apenas a prédios públicos, exemplo da Câmara Municipal de Campina Grande que foi invadida nesta semana por ladrões. Em plena Semana Santa, pessoas não indentificadas invadiram a Igreja de Santo Antônio e diversas imagens sacras foram destruídas.
===========================================================
Os vândaçlos só não quebraram mais a Igreja porque moradores próximos ouviram o barulho dos marginais quebrando a porta de acesso à Igreja. Mesmo flagrados, os acusados conseguiram fugir.
===========================================================
O Padre Elias, pároco da Igreja de Santo Antonio foi até a delegacia prestar queixa do ocorrido para as medidas cabíveis das autoridades. Jornalistas de Patos não tiveram acesso ainda para saber a dimensão real dos danos causados às imagens sacras.
===========================================================
Durante as primeiras horas do dia os funcionários viram uma das portas da igreja arrombada. Foi encontrado marcas de pneu de moto, o veiculo pode ter sido usado para forçar a abertura da porta que dá acesso ao salão principal da igreja.
===========================================================
Mais uma – Esta é a sexta vez as igrejas da cidade ficam na mira dos criminosos. A Igreja Catedral, localizada no centro de Patos foi invadida duas vezes. A igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Praça Edivaldo Mota e a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no bairro Belo Horizonte, também foram visitada pelos elementos.
===========================================================
Já em fevereiro deste ano, a igreja de Santa Luzia no Monte Castelo foi invadida, onde três imagens sacras foram totalmente quebradas e o altar foi jogado ao chão, ficando parcialmente destruído.
===========================================================
FONTE: cardososilva.com.br
===========================================================
===========================================================
===========================================================
Caicó dispõe de um ...
Restaurante Brilhante
===========================================================
===========================================================
===========================================================
Se convidado para um almoço, não hesite em aceitar. Entrar num restaurante onde você se serve pode ser uma agradável experiência de degustação. O normal do cardápio, aqui é iguaria em outros lugares.
===========================================================
===========================================================
O autor das provocações, dois petiscos na verdade, o caviar de caju e o caju metido a besta, é um cozinheiro de Caicó, Sandro Medeiros, que trabalha com a mulher Rosineide e as filhas. Ele se descobriu com um talento que faz a diferença nos cardápios que prepara: é a capacidade de harmonizar ingredientes regionais com receitas internacionais, especialmente as de origem francesa. É o rústico com requinte. Como, por exemplo, dar finesse ao gosto bruto, porém único, do caju.
===========================================================
===========================================================
Sandro conta que ele e Rosineide passam horas, dias, semanas, testando combinações. Muitas vezes, dão em nada. Tentaram o caju com carne. Porém a atração pelo caju é óbvia: fruto nativo, abundante no Nordeste, rico em vitamina C, vitamina A, sais mineiras, fonte de proteínas e gordura, porém, pouco aproveitado. Quer dizer: aproveita-se a castanha, mas a polpa, quase sempre é desprezada. Quando usada, o mais comum é em pratos doces e compotas.
===========================================================
Da alquimia do ensaio-e-erro é que surgiram o caviar de caju e o caju metido a besta. Sandro trouxe palavreado europeu para o sertão. O corte em brunoise é da escola francesa. Ele corta a fruta em tiras e depois vem ao contrário para se obter o quadradinho tamanho pequeno.
===========================================================
===========================================================
Além do caju, estão na lista de ingredientes (para preparar o CAVIAR DE CAJU):
===========================================================
===========================================================
3 tomates
2 dentes de alho
½ cebola roxa
½ pimentão
½ vidro pequeno de alcaparras
10 azeitonas verdes
5 colheres de sopa de molho shoyo
5 colheres de sopa de vinagre balsâmico
===========================================================
Corte em “axe” é um dos procedimentos básicos da cozinha. Ele recolhe os dedos para não se machucar, apoia a faca nos nózinhos, a ponta não se levanta, e a lâmina perto do cabo desce feito guilhotina, em movimentos rápidos. Tanto na cebola, como na alcaparra, ele faz um picadinho, bem miudinho, quase como se fosse preparar um patê com o ingrediente.
===========================================================
Com manteiga de garrafa, Sandro prepara o fundo de alho e cebola. Então, vem o caju e depois o tomate, sem pele e sem semente, para dar liga, sustentar a consistência quando reduzir.
===========================================================
Na sequência, Sandro vai acrescentando os outros ingredientes. Sem pressa, importante misturar bem. Por último, ele põe o shoyo e o vinagre balsâmico. “Não tem sal, o shoyo realça o sal, dá o sabor, e o vinagre dá um gosto agridoce. A mistura fica no fogo alto de 30 a 40 minutos até reduzir e tomar consistência enxuta”, ressalta o cozinheiro.
===========================================================
É um cozimento sem parada da colher. No final, o volume fica reduzido a 1/3 do que era.
===========================================================
A massa se apresenta mais escura por causa do shoyo. É quase um patê, só que meio granulado, ao qual, justamente, ele deu o nome de caviar de caju.
E como isso é servido? Sandro criou um complemento criativo: a macaxeira, cerca de 200 gramas, que em muitos lugares é chamada de mandioca ou aipim. Ela deve ser cozida e passada na parte mais grossa de um ralador. Na parte mais fina, ele rala o queijo de coalho, 50 gramas. Mistura os dois, aperta, incorpora, dá uma sovadinha.
===========================================================
A farinha de trigo sem fermento vai na quantidade de deixar a massa sedosa, bem solta, sem pegar nos dedos. Fica uma textura delicada, bem fininha. Estende a massa e uma forminha de metal ajuda a fazer o recorte com a borda enfeitada.
Numa bandeja untada e enfarinhada, Sandro ajeita as estrelinhas e depois de alguns minutos no forno, a bolachinha está pronta. É a caminha onde Rosineide acomoda o caviar de caju dando acabamento ao prato.
===========================================================
Além do caviar, Sandro bolou outra receita salgada de caju. Para não esquecer que estamos no sertão do Caicó, terra de valentes, ele deu o nome de “caju metido a besta”.
===========================================================
===========================================================
Começa, também, cortando a polpa em rodela, só que não faz tiras, fica inteira. Pega uma pitadinha de sal e espalha. E numa cena interessante, para quem só pensava o caju em prato doce, mói pimenta do reino sobre as rodelas.
===========================================================
É um empanamento clássico, como se faz com um legume ou um filé. Banha as rodelas dos dois lados, passa na farinha e mergulha em óleo fervente.
Rosineide cuida da fritura enquanto Sandro pica camarão cru. É o tal do corte em
“axe”. Tritura a carne como para se fazer um patê.
===========================================================
Para uma receita de 10 canapés, vão 20 camarões médios, 10 para decorar e 10 para triturar a carne para virar uma massa grossa.
===========================================================
Agora, refoga alho e cebola no azeite e vem com a massa de camarão. E, além da do reino, outra pimenta, a síria, vai dar o sabor.
===========================================================
Sandro rala gengibre, um creme branco é requeijão, 100 gramas, e um grãozinho miúdo, que parece semente de gergelim, é castanha de caju, batida no liquidificador, uma colher, toque de mestre que modifica a textura do patê.
===========================================================
Para finalizar, uma fritadinha rápida num camarão limpo, mas com rabinho, então, só resta montar a delícia na rodelinha empanada.
===========================================================
===========================================================
As delicatéssem vêm ornadas com melaço de caju, feito do cozimento do doce em passa. E não é só enfeite, não, ele dá o contraste final no balanço dos sabores.
===========================================================
As cenas foras gravadas no Restaurante Brilhante, de Sandro Brilhante, que já ganhou destaque nacional em várias revistas, dentre elas, a revista de bordo da TAM.
===========================================================
SERVIÇO:
===========================================================
RESTAURANTE BRILHANTE
Ambiente climatizado.
Almoços e jartares Self-Service, Churrascaria, tira-gosto, bebidas e chopp.
Endereço: Rua Joel Damasceno, 819 - Centro, Caicó-RN CEP: 59300-000
Telefone: (084) 3417-3866
===========================================================
===========================================================
OBS: Prêmio de melhor prato regional no Concurso de Culinária Regional no III Festival da Carne de Sol e do Queijo de Caicó.
===========================================================
FONTE: Nélson Araújo, GLOBO RURAL. Blog Suerda Medeiros.
===========================================================
===========================================================
===========================================================
Assinar:
Postagens (Atom)