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Depois da proibição do uso de sibutramina na Europa, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) divulgou nota para alertar que o uso da substância envolve uma análise "criteriosa" de riscos, já que a redução de massa corporal promovida pelo fármaco é modesta diante dos perigos que ele apresenta.
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A Agência Europeia de Medicamentos decidiu proibir no mês passado a venda da sibutramina no continente. O veto também se estende aos médicos, que não poderão mais recomendar a substância para os seus pacientes.
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Nos Estados Unidos, a FoodDrug Administration (FDA), solicitou aos fabricantes dos medicamentos que contém sibutramina que adicionem às bulas a contraindicação de uso em pacientes com história de doenças cardiovasculares.
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As recomendações internacionais estão baseadas em um estudo de 2009 que revelou um crescimento do risco de ataques cardíacos e infarto do miocárdio em pacientes obesos ou com sobrepeso e alto risco de doenças cardiovasculares.
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Segundo o estudo, as chances de desenvolver enfermidades cardiovasculares saltou 16% entre aqueles pacientes que utilizaram a substância.
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No Brasil, a venda da sibutramina é regulada pela Portaria 44/1998, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), requerendo prescrição médica que deve ser apresentada e retida na farmácia.
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Fonte: globo.com
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