segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Pagou, Levou...
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Direção do Museu Câmara Cascudo (MCC) critica a falta de interesse dos que trabalham o turismo na cidade para incluir os patrimônios culturais e históricos nos roteiros dos visitantes.
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Nossa capital detem uma riqueza Hitórica, geo-política e cultural a ser consumida apenas por traças e cupins, visto que essas Instituições guardiãs de nossas memórias (há muito esquecidas pelo povo e pelo poder público) mal tem verbas para materem suas portas abertas, são aliciadas e chantageadas por meleantes travestidos de (...) que melhor estilo teledramatúrgico esclama: "Claro que trago os turistas, mas quero uma 'comissão' de 10% do consumo de cada um que eu trouxer ou R$ X,00 per capta!"
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O resultado é muito simples e elementar: Os arcevos estão, praticamente às traças e aos cupins!
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Maiara Felipe relatou em sua reportagem para o NOMINUTO.COM (de maneira menos contudente) o fato que citei acima e cita que dentro do museu, custeado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foram criadas réplicas de ambientes que retratam o estado desde a pré-história. Tem, inclusive, uma caverna com morcegos. Estrutura que seria novidade para os turistas, mas descartada pelos guias.
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A diretora do MCC, Sônia Othon, diz: “Fizemos uma abordagem dentro do Pólo Costa das Dunas (cadeia produtiva da região litorânea). Mostramos um vídeo com o nome “Museu Câmara Cascudo, uma opção de turismo cultural da cidade”. Ela ressaltou que a apresentação foi feita em 2008 e até hoje nenhum agência entrou em contato.
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Segundo a diretora, a vontade política para a resolução desse entrave é diretamente proporcional ao acesso da população e dos turistas aos museus, já que a maioria deles é do Governo do Estado. A diretora ainda cita outras instituições que também sofrem com essa situação: o Museu de Cultura Popular, a Casa de Câmara Cascudo e até mesmo o Forte dos Reis Magos. (Eu cito ainda o Museu Café Filho, o Intituto Histório e Geográfico do RN, a Pinacoteca do Estado - antigo Palácio Potengy, cujo jardim pode tornar-se um excelente palco para impulsionar artistas locais -, Museu oceanográfico da UFRN, o Planetário de Parnamirim e tantos outros que se forem enumerados, torna-se-ia enfadonho ao leitor!) “Chegar em Natal e não visitar o Forte é uma falha. Ele foi o primeiro museu do estado”, destaca Othon.
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Diariamente, o MCC conta com a visita das escolas públicas, o que deixa o número de visitantes em cerca de 200 pessoas.
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SERVIÇO: As escolas são isentas de qualquer taxa para entrar no Câmara Cascudo. Já para os visitantes comuns, o custo é de R$ 2,00 inteira e R$ 1,00 meia entrada. O local está aberto de segunda a sexta, das 9 às 17h, e aos sábados, das 13h às 17h.
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UMA CRÍTICA AO MCC: É imperdoável um museu ser fechado aos domingos!
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FONTE: Maiara Felipe, nominuto.com
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Um comentário:
Fiquei muito feliz em ler sua postagem. A cidade vista e vendida para os turistas é apenas a de belezas naturais... a cultura, a educação e a história parece não fazer parte dos interesses municipais e comerciais.
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