====================================================== Os estudos apontam que, as alternativas possíveis para a região seriam a abertura de poços; a dessalinização das águas do mar e salobras; a reutilização de águas tratadas do esgoto; a indução de chuvas ou a construção de outros açudes. Contudo, ressalta que nenhuma delas pode ser considerada como alternativa à transposição porque, ou são mais caras, ou não proporcionam a mesma garantia hídrica. ====================================================== De acordo com estudo do ministério, o projeto de transposição vai permitir um ganho de eficiência na gestão da água acumulada nos açudes públicos de 15%; a flexibilidade da operação dos açudes para atender demandas econômicas e o aumento da oferta hídrica na região beneficiada: 61 m³/s (+ 55%) com geração de empregos, renda e impostos pelo uso da água proporcionado nos usos múltiplos. ====================================================== O governo também prega que o projeto trará melhoria na qualidade da água bruta dos açudes por seu monitoramento, correção da poluição e por diluição de sais, com reflexos positivos sobre a saúde pública, além da indução da melhor gestão da água na região. ====================================================== Texto original (de http://www.ultimosegundo.ig.com.br/) editado. ====================================================== ====================================================== ======================================================
domingo, 18 de outubro de 2009
Projeto de Transposição do Rio São Francisco
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O Projeto de Integração do Rio São Francisco prevê a transferência de menos de 2% do volume do rio São Francisco para outras bacias hidrográficas da região. A idéia é que, com a obra, a água que se perderia no mar seja usada nos açudes da região do semi-árido nordestino, especialmente nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
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A previsão é que seja implantado um conjunto de canais, adutoras, túneis, estações de bombeamento e reservatórios a partir de dois eixos originados no Velho Chico, entre as barragens de Sobradinho e Itaparica. A proposta é construir dois canais: o Eixo Norte terá cerca de 402 km e levará água para os sertões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte; e o Eixo Leste, com 210 km, beneficiará parte do sertão e as regiões agreste de Pernambuco e da Paraíba.
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O governo, com o projeto, pretende melhorar acesso dos nordestinos à água de boa qualidade e permanentemente garantida, a qual poderá ser usada tanto para consumo humano como para o desenvolvimento da indústria e da agricultura.
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O termo “transposição”, apresenta-se desconfortavelmente à população por estar ligado à imagem da mudança de curso do rio e, consequentemente, ao temor de agravar o processo de desertificação da região. No entanto, os Ministérios da Integração Nacional e o do Meio Ambiente tem um projeto de revitalização do São Francisco, posto em prática e com prazo de 20 anos para sua conclusão.
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De acordo com documentos do Ministério de Integração Nacional, a transposição não irá provocar nenhum desvio do rio, mas será a utilização de uma parte do volume de água, depois da barragem de Sobradinho. A retirada da água também será “normalmente pequena e imperceptível visualmente”. Conforme o ministério, dos 90 bilhões de m3 de água que o rio despeja, em média, por ano, no mar, cerca de 1,5 bilhão serão efetivamente transferidos para outras bacias através do Eixo Norte e do Eixo Leste.
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