Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

domingo, 13 de abril de 2008

Cheias

Os rios Açu e Mossoró estão castigando as cidades às suas margens. Aqui vemos fotos de Açu e de Ipanguaçu.
A maior preocupação, em Mossoró, é com as doenças advindas com as águas que varreram áreas desprovidas de saneamento básico (entrando em contato com lixo e esgotos).
Encabeçando a lista temos a Leptospirose e a Hepatite, sem falar da Dengue!
São mais de 2000 pessoas vivendo em abrigos improvisados em escolas e que trazem à tona outra realidade das áreas periféricas de qualquer cidade brasileira: Alguns pedem para que as águas demorem a baixar, pois, nos abrigos, estão tendo a possibilidade de escolher qual tipo de carne comer às refeições (quando em casa, por vezes não dispõem de uma opção sequer)! Neste ponto, o poder público está suprindo muito bem a demanda, contudo, roupas e cobertores estão escassos.
A FACS, Curso de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde da UERN, localizada em Mossoró, está se mobilizando para ajudar, porém esbarra em sua prematuridade: a 1ª turma ainda está no 6º período, o que limita, mas NÃO IMPEDE a ajuda e solidariedade dos corpos dicente e docente daquela instituição!

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