Fumaça branca sai da Capela Sistina: Igreja tem novo papa
Após dois dias de espera, fiéis na Praça de São Pedro viram fumaça branca saindo da chaminé da Capela Sistina, o que significa que sucessor de Bento 16 foi escolhido
Diante de fiéis ansiosos na Praça São Pedro, a chaminé da Capela Sistina emitiu fumaça branca às 19h10 desta quarta-feira (15h10 em Brasília) - indicativo de que a Igreja Católica elegeu um novo papa. Os 115 cardeais estavam isolados desde terça-feira (12) no interior da capela e realizaram cinco votações até atingirem um consenso.
A chaminé da Praça de São Pedro serve como um indicativo para os fiéis - se a fumaça sai preta, significa que os cardeais não esolheram um novo papa. Mas se sai branca, quer dizer que o novo papa foi eleito. O pontífice escolhido, que ainda não foi anunciado, atingiu uma maioria de dois terços (no mínimo, 77 votos).
Os cardeais votaram duas vezes na manhã desta quarta na Capela Sistina e mais duas à tarde, após a primeira votação inconclusiva na terça-feira no conclave para eleger o sucessor de Bento 16 , que surpreendeu os católicos do mundo no mês passado ao se tornar o ptimeiro papa em 600 anos a renunciar .
O conclave teve a data marcada depois que Bento 16 deixou oficialmente o cargo no mês passado. Esse fato quase inédito provocou tumulto na Igreja e expôs a divisão profunda entre os cardeais - aqueles que queriam um papa que purifique a burocracia disfuncional do Vaticano e aqueles que preferiam um pastor que possa inspirar os católicos em um tempo de crescente secularização.
Antes de seguirem para a Capela Sistina nesta quarta, os cardeais participaram de uma missa pela manhã na Capela Paulina, no Palácio Apostólico do Vaticano.
Esse conclave teve a mesma duração do anterior, de 2005, que tomou dois dias e três rodadas de votação para eleger Joseph Ratzinger como novo papa. Acreditava-se que, devido ao caráter inusitado deste conclave, a escolha do pontífice levaria mais tempo, o que acabou não se confirmando.
Apesar de não ter um favorito claro , o burburinho girava em torno do cardeal Angelo Scola , italiano tido como favorito entre aqueles que pretendem modificar a poderosa burocracia do Vaticano, o o cardeal brasileiro Odilo Scherer , favorito pelos burocratas internos do Vaticano que querem preservar seu status quo.
Outros nomes também surgiram, como o canadense Marc Ouellet, que chefia a Congregação para os Bispos, e o cardeal americano Timothy Dolan.
FONTE: Escrito para o iG São Paulo, acessado em 13/03/2013, às 15h 20min.
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