Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

domingo, 4 de maio de 2008

Dengue II: Coffea arabica X Aedes aegypti

Recebi este e-mail e resolvi divulga-lo: VAMOS ATACAR!!! O nosso Café de todos os dias é a nova arma contra o mosquito da dengue. Uma cientista paulista, a Bióloga Alessandra Laranja, do Instituto de Biociências da UNESP (campus de São José do Rio Preto ), durante a pesquisa da sua dissertação de mestrado, descobriu que a borra de café produz um efeito que bloqueia a postura e o desenvolvimento dos ovos do Aedes aegypti. O processo é extremamente simples: o mosquito pode ser combatido colocando-se borra de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos, no prato dos xaxins, dentro das folhas das bromélias, e a borra de café, que é produzida todos os dias em praticamente todas as casas tem custo zero. O único trabalho é o de colocá-la nas plantas, inclusive sendo jogada sobre o solo do jardim e quintal. Os especialistas em saúde pública, entre eles médicos sanitaristas, estão saudando a descoberta de Alessandra, uma vez que, além da ameaça da Dengue 3, possível de acontecer devido às fortes enxurradas de final de ano, surge outra ameaça, proveniente do exterior: a da Dengue tipo 4. Conforme explica a bióloga, 500 microgramas de cafeína da borra de café por mililitro de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo de seus quatro estágios e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos. Em seu estudo ela demonstrou que a cafeína da borra de café altera as enzimas esterases, responsáveis por processos fisiológicos fundamentais como o metabolismo hormonal e da reprodução, podendo ser essa a causa dos efeitos verificados sobre a larva e o inseto adulto. A Receita: 2 colheres de sopa de borra de café (pó de café usado) para cada meio copo d'água (tipo americano, ou dos que vêm com geléia de mocotó ou com extrato de tomate) e pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos com plantas, dentro de bromélias e sobre a terra dos vasos, jardins e hortas. O mosquito se desenvolve até mesmo na película fina de água que às vezes se forma sobre a terra endurecida dos jardins e hortas, também na água dos ralos e de outros recipientes com água parada (pneus, garrafas, latas, caixas d'água etc.). "A borra não precisa ser diluída em água para ser usada", diz a bióloga. Pode ser colocada diretamente nos recipientes, já que a água que escorre depois de regar as plantas vai diluí-la. Ou seja: ela recomenda que a borra de café passe a ser usada, também, como um adubo ecologicamente correto. Atualmente, o método mais usado no combate ao Aedes aegypti é o aspersão dos inseticidas organofosforados, altamente tóxicos para homens, animais e plantas. Luciana Rocha Antunes Bióloga - Especialista em Gestão Ambiental,Mestranda em Agroecologia e Desenvolvimento Rural UFSCar e Embrapa Meio Ambiente Tel: (55) 19 81567751 lurantunes@yahoo.com.br

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