Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

domingo, 13 de abril de 2008

Saúde

De acordo com o site http://www.sidneyrezende.com/, as autoridades públicas (aquelas que receberam nossos votos - ou não) e a POPULAÇÃO devem redobrar a atenção no combate à Dengue.
Segundo explicações do Professor Doutor (e potiguar) do Instituto de Microbiologia da UFRJ, Maulori Cabral -graduado em Farmácia e Bioquímica pela UFRN (1973), mestrado (1976) e doutorado (1986) em Ciências (Microbiologia) pela UFRJ. É professor associado I do Departamento de Virologia, do Instituto de Microbiologia Prof Paulo de Góes da UFRJ. Atua nas áreas de: Virologia Básica, estudando flaviviroses (Dengue e Febre Amarela), influenza e AIDS; desenvolvimento de metodologias aplicadas à Microbiologia e à imunologia; e na popularização das ciências microbianas - , o mosquito da dengue não prefere água limpa. De acordo com o professor, a fêmea pode se multiplicar também em água com bactérias.
Cabral explica ainda uma nova alternativa de controle da dengue, patenteada pela UFRJ: a chamada “mosquitoeira”. Além de capturar os mosquitos, o objeto interrompe o ciclo de reprodução do vetor. De acordo com o professor, cada fêmea do Aedes aegypti pode gerar até 300 outros mosquitos, ao longo do seu ciclo de vida e que nenhuma fêmea põe os ovos em um ambiente que não possua um suporte alimentar para garantir a sobrevivência da prole. No entanto, ele explica que essa “mosquitoeira”, invenção proposta pela UFRJ não teve uma aceitação de mercado adequada e nem chegou a ser vendida.
CONTUDO, a versão "genérica" pode ser feita a partir de garrafas pet, um pedaço de tecido chamado “FILÓ” (tipo usado para fazer mosquiteiro), além de fita isolante, lixa de madeira e grãos de alpiste, arroz ou 1 grão de ração (para gato) triturados.
Esses grãos são colocados dentro do pedaço da garrafa com água. Corta-se a garrafa em duas partes, criando um “copo” e um “funil”, que são lacrados com a fita isolante. “Quando falamos de água limpa, pensamos em água potável. Só que água potável não tem nutrientes. Antes de colocarem os ovos, elas verificam se há nutrientes. Esses nutrientes são os micróbios se desenvolvem na água. Por isso colocamos esses grãos dentro, junto com a água”, diz Cabral.
“Essa ‘mosquitoeira’ faz com que os mosquitos sejam atraídos com mais eficiência para depositarem seus ovos. A vantagem é que, quando o mosquito deposita ali os seus ovos e, depois, esses ovos eclodem, as larvas acabam se alimentando do fundo da ‘mosquitoeira’, a armadilha funciona de tal forma que todos os mosquitos passam para o estágio seguinte, até a evolução, e morrem dentro da própria ‘mosquitoeira", concluiu.
Para ele, a “mosquitoeira” serve como um instrumento para mobilizar a população no combate ao mosquito, desenvolvendo o senso de responsabilidade social.
Escolas podem adotar a confecção da "Mosquitoeira GENÉRICA" como uma forma de trabalhar o lúdico das crianças, além de ser uma medida nova e BARATA de combater o mosquito e de reduzir o índice de infestação significativamente.

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