Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

domingo, 26 de dezembro de 2010

Residência Médica em Mossoró-RN

====================================================== UERN E PREFEITURA DE MOSSORÓ-RN DIVULGAM EDITAL DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA ====================================================== A coordenação da Comissão de Residência Médica (COREME-UERN) divulgou edital com as normas do processo de seleção de pós-graduação em Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade da Prefeitura Municipal de Mossoró/UERN. As inscrições serão realizadas no período de 7 a 17 de janeiro de 2011. São ofertadas 9 vagas. ====================================================== A residência médica tem duração de 2.800 horas, num período de 2 anos de atividades. O requisito mínimo é a graduação em Medicina. ====================================================== ====================================================== O candidato poderá obter o edital da seleção por meio de download no endereço eletrônico facs.uern.br/medicina/residenciamedica e também no site da UERN na Internet (www.uern.br). ====================================================== O processo seletivo efetivar-se-á em 2 (duas) etapas, sendo a 1ª (primeira) etapa composta de prova escrita objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório, a 2ª (segunda) etapa composta de entrevista e análise curricular, de caráter classificatório. ====================================================== ====================================================== A primeira etapa consistirá de aplicação de prova teórica e objetiva, eliminatória e classificatória, do tipo múltipla escolha, constituída de 90 (noventa) questões, em nível de graduação. Já a segunda etapa será uma entrevista e análise curricular de caráter apenas classificatório. Serão classificados para 2ª etapa os candidatos que obtiverem o mínimo de 60% (sessenta por cento) da nota da prova teórica. ====================================================== A prova escrita será aplicada dia 22 de janeiro, na Faculdade de Ciências da Saúde (FACS/UERN), localizada à rua Atirador Miguel Antônio Silva s/n-Aeroporto, Mossoró-RN e terá duração de 4 horas das 14h30 às 18h30 (horário local). ======================================================
====================================================== FONTE: http://facs.uern.br/medicina/residenciamedica/ ====================================================== ====================================================== ======================================================

G. R. E. S. Beija-Flor de Nilópolis...

====================================================== Em 2011, a Beija-Flor homenageará o REI DA JOVEM GUARDA, cujo samba-enredo fora apresentado ONTEM à noite, durante o Especial de Natal de Roberto Carlos, na Globo! ====================================================== ====================================================== Abaixo segue a letra... ====================================================== ====================================================== ====================================================== ====================================================== ======================================================

Jorginhodo Império, do G. R. E. S. IMPÉRIO SERRANO à apoteose do Samba...

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====================================================== Filho do estivador, jornaleiro e um dos maiores compositores da música popular brasileira em todos os tempos, Mano Décio, Jorge Antônio Carlos, popularmente conhecido como Jorginho do Império, nascido em 13 de Fevereiro de 1944, tem em sua longa trajetória no mundo do samba, passagens pela verde e branca de Madureira, onde deu os primeiros passos no samba. O cantor que teve carreira no início na década de 1970, tem como ídolos Martinho da Vila e Zeca Pagodinho e deixa como mensagem aos mais novos que respeitem os mais velhos. Quando jovem foi passista, cidadão do samba, presidente de ala, intérprete de samba-enredo e apresentador de rádio e TV, além de passagens por outras agremiações no carnaval do Rio e Niterói. ====================================================== O polivalente sambista conta um pouco de sua vida e origens e como trilhou do anonimato ao sucesso. Afirma que se sente o Rei do Império e revela seu lado polêmico, afirmando que se fora presidente do Império, morreria ou acabaria com a escola do coração e que os passistas da atualidade são muito diferentes do de sua época. Bom apreciador de uma boa bacalhoada e uma suculenta macarronada, o tricolor se diz cidadão do samba, não pagodeiro, além de ser um assíduo telespectador de novelas nos momentos de lazer e revela como está sendo apresentar ao lado do amigo Marcelo Pacífico o Programa Barracão do Samba na Rádio Livre AM. Confira: ====================================================== O que você traz como referência da família e suas origens? ====================================================== Sinto-me um privilegiado por ter tido uma infância luxuosa. Minha família era maravilha, fui um neto criado por avó e cercado de todos os cuidados por muitos tios. Morávamos todos juntos em casas num grande quintal na Rua Itaúba, atualmente Mano Décio da Viola, em Madureira. Fui um menino levado. As pessoas diziam que eu não passaria de certa idade, devido a minha peraltice, coisa que todo garoto tem quando criança. Estudei em escola pública. Minha origem é muito humilde e continuo assim até os dias de hoje. ====================================================== Você teve uma infância muito intensa, talvez por ter crescido no subúrbio, onde naquela época a criança tinha mais liberdade e não corria tantos riscos como hoje. Quais as brincadeiras e lembranças de amizades daquela época que o Jorginho do Império traz na memória? ====================================================== Fui um menino que não posso reclamar de ter me faltado qualquer coisa. Em relação às brincadeiras, fiz de tudo.Brinquei de rodar pião, futebol de botão, carniça, pique esconde, pique bandeira, além de ter soltado muita pipa. Ruim de bola sempre fui, não era um bom jogador, confesso!. Mas consegui ser tricampeão no melhor time de peladas que Madureira teve, o Cajueiro Futebol Clube. Como lembrança dos amigos de infância, Getúlio, Roda, Gato, Luiz, Waltir, enfim, companheiros na época da infância e juventude que trago comigo, todos guardados no coração. Das lembranças da infância, uma das mais marcantes é a pedra da cidade, que fica no alto do Morro da Serrinha. Nós subíamos pelas ruas de acesso e íamos lá pra cima avistar a cidade do Rio de Janeiro, principalmente o subúrbio. ====================================================== Por ter convivido muito próximo de grandes artistas, em especial, músicos, você acha que seu gosto pela musica veio dessa proximidade? ====================================================== Acho que cantar é um dom divinal. Tem que ter talento, jeito para a coisa, se não for por esse o caminho, não acontece. Meus primeiros passos, musicalmente falando, foi aos seis anos na Serrinha, ou melhor, na quadra do Império Serrano, apesar de meu pai conviver com muitos artistas. Ele realizava no quintal lá de casa, feijoadas e seus convidados eram: Maestro Beluzi, Risadinha, Jamelão, Escovinha, Roberto Silva, Sérgio Cabral, Cartola e Elizete Cardoso, entre outros. Durante esses encontros, quando chegava um certo momento, ele dizia que ali não era reduto de criança e nos mandava brincar. ====================================================== Dados os primeiros passos, como foi a chegada ao Império Serrano? Em que ano você desfilou pela primeira vez pela escola? ====================================================== Já nasci no Império. Mas o primeiro desfile foi em 1952 na ‘Ala do Periquitos’, formada somente por familiares e parentes dos fundadores da escola. Em 1956, foi fundada a ‘Ala da Corte’, formada basicamente por adultos, eu e Benício (mestre sala do Império Serrano e Portela), desfilávamos a frente dessa ala. ====================================================== Antes de se tornar diretor do Império Serrano, quais as funções você desempenhou? ====================================================== Em 1958 juntamente com Jamelão e Careca, formei um trio de passistas e após o Carnaval de 1959 o Jornal Última Hora publicou que o Império Serrano levou para a Avenida o ‘Trio Pelés do Samba’, e até hoje somos conhecidos dessa forma. Em 1963, fundamos a ‘Ala Sente o Drama’, a primeira ala de passo marcado em uma escola de samba, desfilamos pela primeira vez no ano seguinte, sendo campeões com “Aquarela Brasileira”. Presidi a ala durante 23 anos. ====================================================== Pelos serviços prestados a verde e branca da Serrinha, você se tornou conhecido. Isso lhe rendeu alguma premiação, além do reconhecimento de outros sambistas? ====================================================== Em 1971 a Associação das Escolas de Samba realizou um Concurso Cidadão do Samba e eu graças ao saudoso Jorge Peçanha, campeão desse concurso em 1969, conduziu o falecido Silvinho da Portela no ano seguinte e tive a felicidade dele ter também me conduzido e conquistei o título de Cidadão do Samba do Estado da Guanabara. Me sinto muito feliz porque tive na disputa o falecido Rogério Pandeiro de Ouro, Tião PV do Salgueiro e outros grandes nomes do samba. Naquela época ninguém ficava de bobeira, o segmento passista era muito valorizado, não é como hoje. Os passistas de hoje em dia, são muito diferentes. ====================================================== O já consagrado sambista em 1971, se tornara um músico profissional, como ocorreu esse início de carreira? ====================================================== Foi uma surpresa, pois meu início como músico foi com Martinho da Vila. Naquela época a rapaziada se reunia em frente à quadra do Império para bater papo e uma noite daquelas, surge um cidadão chamado Ari Dalto, que trabalhava com o Martinho e nos disse: “O Martinho está precisando de três ritmistas para tocar com ele num show em Belo Horizonte”. Fui eu, Jurandir e Miro Cinturinha. Conheci o Martinho durante esse show no final de semana, depois perdemos o contato. Tempos depois reencontrei Martinho numa tarde, quando estávamos Gibi, (falecido compositor da Mocidade) e eu na Treze de Maio, numa casa chamada Tabuleiro da Baiana, quando ouvi um chamado. Era o Martinho querendo falar comigo, me convidando para fazer parte da sua banda. ====================================================== Como aconteceu esse convite e o desenvolvimento do trabalho? ====================================================== Ele (Martinho) me disse que estava montando uma nova banda e gostaria de contar com músicos de renome no samba. Juntamente com Carlinhos Pandeiro de Ouro, Rosinha de Valença e outros, formamos a banda do Martinho. Fiquei muito feliz com o convite, aceitei e trabalhamos juntos durante cinco anos. Tive a oportunidade de conhecer outros países, evoluir como músico e foi com Martinho que comecei a cantar. ====================================================== Do músico para o cantor, como ocorreu essa transformação? ====================================================== Eu já sabia cantar. Mas quem descobriu esse dom, foi Rosinha de Valença. Após um show em Fortaleza, fomos todos a uma praia e ela me pedindo para cantar o samba “Os Cinco Bailes da História do Rio” e “Glórias e Graças da Bahia”. No dia seguinte, enquanto almoçávamos, ela sugeriu ao Martinho que me desse uma canja. A partir daí surgiram as oportunidades. ====================================================== Quando gravou seu primeiro disco? ====================================================== No ano de 1971, com a ajuda do saudoso amigo Gibi, que percorreu comigo por muitos lugares, batemos nas portas de muitas gravadoras. Conseguimos lançar esse disco com o selo da Associação das Escolas de Samba. Dormíamos pelo Centro, pois não tínhamos dinheiro para voltar no dia seguinte e correr atrás de espaço para mostrar meu trabalho. Somente em 1975, através de Tuninho e Ailton, que me levaram para a Gravadora Polydor, onde gravei meu LP e a música que foi o primeiro sucesso, chamado “Na beira do mar”. ====================================================== Durante quase quarenta anos de carreira e 24 discos gravados, qual a música de maior sucesso? A canção que o público sempre pede? ====================================================== Essa canção passou a ser a música da minha vida, a trilha sonora da minha história, “O Imperador”, devido ao carisma de meu pai, o momento da interpretação, enfim, me remete a momentos de muita emoção. Uma música gravada em 1976, que até hoje onde eu chego para cantar, sempre recebo um bilhete pedido para cantá-la. ====================================================== Uma música que você goste muito, porém não teve a oportunidade de gravá-la? ====================================================== Uma canção do Martinho da Vila, chamada “Recriando a criação”. ====================================================== Um cantor e compositor de sua preferência? ====================================================== Tanto como cantor e compositor, sempre Martinho da Vila e hoje em dia admiro pelo ser humano que se tornou Zeca Pagodinho. Pelo que vi, tendo uma vida conturbada, soube dar a volta por cima e sabe levar a vida com o que Deus lhe ofereceu, por isso eu o admiro e aproveito a oportunidade para mandar um grande abraço. São pessoas que admiro, por serem grandes artistas e estarem sempre exaltando suas agremiações, tanto a Unidos de Vila Isabel, quanto a Portela (respectivamente). ====================================================== Além das funções nos cargos de diretoria, atuou também como intérprete de sambas de enredo do Império Serrano. Em quais anos defendeu o hino do Império na Passarela do Samba e como foi essa experiência? ====================================================== Aceitei o convite do então presidente Marquinho dos Anéis e de sua vice Neide, (já falecidos), devido às necessidades da escola naquele momento. Acho que desempenhei muito bem o meu papel de cantor do samba enredo na Avenida em 1996, porque havia uma corrente que não acreditava, pelo fato de só cantar samba de meio de ano ou o chamado “samba mole”. Mas chegamos na Avenida, o coração falou mais alto e deu tudo certo e tive a chance de defender o samba da escola no ano seguinte e em 1999. ====================================================== Dentre as muitas funções já desempenhadas no Império Serrano, quando teremos Jorginho do Império presidente da verde e branca de Madureira? ====================================================== Eu não posso ser presidente do Império, porque ou eu acabo com a escola num dia, ou morro no outro, pelo fato de existir um ciclo vicioso lá dentro que sou contra. Eu me dôo por aquilo lá e vejo que algumas pessoas querem tirar vantagem. A minha relação de amor com o Império é diferente dessas pessoas. Eu vejo a agremiação de uma forma diferenciada. Deixo de trabalhar o terceiro sábado do mês por acreditar num objetivo, ver aquela quadra lotada e o Império recebendo novamente seus filhos. ====================================================== Você como diretor social na gestão passada idealizou a Feijoada Imperial, considerado o melhor evento do gênero entre os realizados pelas demais escolas. Qual o sentimento de chegar na quadra do Império e vê-la lotada pelo público prestigiando a feijoada? ====================================================== A convite do ex-presidente Humberto Soares Carneiro, assumi a vice-presidência social da escola. E a primeira medida a ser adotada na nova função, foi a criação da feijoada do Império, inspirada numa feijoada realizada na quadra da Mangueira. Vi a família mangueirense reunida e fiquei com uma inveja danada e resolvi fazer o mesmo no Império. O sentimento é de alegria e convicção de que as coisas estão acontecendo da maneira que eu penso. Quando no terceiro sábado do mês acontece o evento e coloco os pés dentro daquela quadra, a sensação é de que estou sendo coroado o “Rei do Império” e o mais gratificante é que as pessoas reconhecem essa medida adotada há alguns anos. ====================================================== Em escolas de samba, você já teve múltiplas funções. No Império Serrano você desenvolveu trabalhos em vários segmentos com brilhantismo e teve a oportunidade de prestar seus conhecimentos a outras agremiações, quais foram e que funções desempenhou? ====================================================== Tive uma passagem muito bonita pela União da Ilha, escola que mora no meu coração. Fui a convite de Beto Maia, Peixinho e fiz grandes amigos na tricolor insulana. Morei na Ilha do Governador, por isso essa proximidade grande com a escola e as pessoas da agremiação. Em 1992, atuei como diretor de harmonia da Acadêmicos da Rocinha, convidado pelo falecido Luis Carlos Batista. Tive passagem pela Acadêmicos do Cubango, onde tive a oportunidade de levar para lá o atual presidente, Olivier Luciano Oliveira, o Pelé. Em 1995, ajudei o Unidos do Porto da Pedra a se transformar na grande escola de samba que é hoje. ====================================================== Além de sambista, o Jorginho do Império é comunicador, comentarista de carnaval e apresentador de TV. Conte um pouco dessa trajetória e experiência. ====================================================== Minha trajetória como apresentador começou através da indicação de um diretor da antiga Rede OM de televisão, José Messias. Fui convidado por ele a participar de um programa, num quadro que durava cinco minutos para falar de samba. A receptividade do quadro foi tão legal, que passamos a ter dez minutos e posteriormente 30 minutos. Já na CNT (Central Nacional de Televisão), através de Benedito Senna, fui fazer uma visita a Associação das Escolas de Samba e o então presidente, Jorge Andrade, me chamou a atenção pelo fato daquele grupo ter escolas como Império Serrano, Império da Tijuca, Unidos do Cabuçu, Rocinha e Jacarezinho, entre outras, e não ter uma transmissão. Então sugeri ao Bene Senna que comprou a idéia, nos reunimos com os dirigentes da Associação, Rio Tur e fechamos a transmissão que durou três anos pela CNT, além do trabalho desenvolvido antes na primeira transmissão dos desfiles mirins pela antiga TV Educativa, atual TV Brasil, em 1991. Depois disso tive passagens por emissoras de rádio do interior do Estado e Baixada Fluminense, fui apresentador de programa na própria CNT, passei pela Rádio Carioca e atualmente apresento ao lado de Marcelo Pacífico o Barracão do Samba na Rádio Livre AM 1440 de segunda a sexta, das 15 às 17 horas. ====================================================== Depois de anos afastado dos microfones, como se deu o convite para voltar a fazer rádio e como está sendo conduzir o Barracão do Samba, desta vez dividindo a apresentação com Marcelo Pacífico? ====================================================== Procurado pelo diretor da emissora, Roberto Tavares, por ele fui convidado para fazer um programa de samba. Mas disse a ele (Roberto) que aceitaria o convite se pudesse apresentar o programa ao lado de Marcelo Pacífico. Conheci a emissora e de pronto aceitei e estreamos no Dia Nacional do Samba, 02 de Dezembro de 2009. Ao lado de uma pessoa sensacional, o Marcelo, um amigo, um profissional aplicadíssimo e competente. Possui uma voz marcante, trabalha com muita seriedade, conhece a todos no mundo do samba e acima de tudo é um cidadão que respeita a todos. ====================================================== Que mensagem o Jorginho do Império deixa para o sambista? ====================================================== Tenham muito respeito ao mais antigos, que o sambista se ame e se respeite mais. Todos têm seu espaço, não é necessário querer passar a frente dos outros, sua hora vai chegar, basta ter humildade, perseverança e sabedoria. ====================================================== FONTE: Arleson Rezende ====================================================== ====================================================== ======================================================