Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

domingo, 8 de março de 2009

EREM 2009

O EREM Mossoró oferecerá 3 tipos de pacotes para os seus participantes: o básico, com somente a programação do evento; um com programação e a alimentação e, finalmente, o completo, com programação, alimentação e o alojamento. Além do tipo de pacote, os preços vão variar também em decorrência do mês em que a inscrição for feita, sofrendo em abril um leve reajuste. Março Só programação: R$45,00 Programação + Alimentação: R$75,00 Programação + Alimentação + Alojamento: R$90,00 Abril Só programação: R$55,00 Programação + Alimentação: R$85,00 Programação + Alimentação + Alojamento: R$105,00

A PECUÁRIA NO BRASIL - III

O ELEMENTO SOCIAL =========================================================================== É importante lembrar que aqui surge a figura do vaqueiro, que se apresenta como um elemento a mais, na pouco complexa sociedade colonial. =========================================================================== Tratava-se de homens livres, não-proprietários de terras, que se encarregavam das boiadas, quase sempre pelo sistema de "partilha", recebendo certo número de reses, como pagamento pelo serviço prestado aos donos do rebanho - em geral o acordo era feito na base de um quarto do número total de cabeças, após cinco anos de serviço; eram ajudados por dez ou doze outros homens, conhecidos por "fábricas", que receiam um pequeno salário anual. =========================================================================== Esses homens, rudes e duros, muitas vezes escravos fugidos das fazendas do litoral, foram os verdadeiros conquistadores do sertão, abrindo caminhos, fundando povoações e ocupando áreas antes totalmente virgens da presença dos colonizadores. =========================================================================== " É preciso reconhecer, entretanto, que a penetração do gado e dos vaqueiros nos sertões do Nordeste nem sempre se verificou de maneira pacífica. Na Bahia, por exemplo, houve um enorme levante dos índios janduís e paiacus durante as últimas décadas do século XVII, obrigando o Governo-geral a solicitar a ajuda de bandeirantes vicentinos (os "sertanistas de contrato") afeitos desde há muito à guerra e à caça ao índio. Em socorro aos vaqueiros baianos vieram experimentados apresadores de indígenas, como Estêvão Parente, Domingos Barbosa, Brás Arzão, Domingos Jorge Velho, Cardoso de Almeida e outros, que foram empregados na repressão à chamada "Guerra dos Bárbaros" ou "Confederação dos Cariris". Muitos dos paulistas empregados nas guerras do norte não tornaram mais a São Paulo e preferiram a vida de grandes proprietários nas terras adquiridas por suas armas: de bandeirantes, isto é, despovoadores, passaram a conquistadores, formando estabelecimentos fixos. =========================================================================== A pecuária do nordeste, que em princípio destinava-se a desempenhar o papel de atividade complementar à economia açucareira, de setor fornecedor de alimento e força de tração aos engenhos, ganhou considerável impulso com a descoberta do ouro das Gerais, nos fins do século XVII.