Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

domingo, 11 de maio de 2008

Novidades deste 5º domingo (11/05/2008)

Cisne Branco em Natal aberto à visitação...
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. Le Cachacier: A História da Cachaça...
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. politiKando: A Origem...
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. politiKando II: Dilma X JA_Doeu, aaaaaaai...

Cisne Branco em Natal

Navio Veleiro Cisne Branco atraca neste domingo no Porto de Natal

Fotografado por Marcelo de Paula

Segundo o site da CODERN...

"Neste domingo, dia 11 de maio, estará atracando em Natal o Navio-Veleiro Cisne Branco. O Navio tem como propósito representar a Marinha Brasileira em grandes eventos náuticos, tanto Nacionais quanto Internacionais, fomentar a mentalidade marítima em nossa sociedade, as tradições navais e contribuir para a formação marinheira do pessoal da Marinha do Brasil.

Similar a uma réplica das galeras do século XIX, foi construído em 1998 em Amsterdã, na Holanda, sendo incorporado à Marinha do Brasil a 9 de março de 2000, às margens do Rio Tejo, em Portugal, exatamente no mesmo dia e local em que Pedro Álvares Cabral partira com sua esquadra para aportar na Terra Brasilis a 22 de abril de 1500.

Fotografado por Marcelo de Paula

Sua tripulação é composta por 11 Oficiais e 49 Praças, sendo seu atual Comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra Flávio Soares Ferreira.

Nos dias 12, 13 e 14 de maio, no período das 14 às 18 horas, o Navio-Veleiro Cisne Branco estará aberto à visitação pública no Porto da Cidade do Natal."

Le Cachacier II

A História da Cachaça
Encontrei esta História no site da Cachaça Gabriela, produzida em Ribeirão Preto-SP, e resolvi publicar, pois tornei-me um apreciador – PASMEM – por incentivo de um GRINGO (estado-unidense), Mr. Robert, radicado em Teixeira-PB.
Gostei tanto que passei a dedicar-me ao desenvolvimento de técnicas ARTESANAIS próprias de envelhecimento do nobre, porém estereotipado, produto nacional. Mas isso é assunto para outro texto futuro: Le Cachacier!
Duas palavras importantes para a suposta origem da denominação CACHAÇA são, assim, explicadas pelo Aurélio: CACHA [Dev. de cachar1.] S. f. 1. Ant. Manha, estratagema, ardil. 2. Lus. Notícia dada em primeira mão num jornal, em noticiário radiofônico, de televisão, etc. * Fazer cacha. 1. Envidar (1) sem ter jogo para ganhar; blefar. CACHAR [Do fr. cacher.] V. t. d. Desusado. 1. Esconder, disfarçar, ocultar, tapar. V. int. 2.Armar ciladas; atraiçoar. 3.Praticar um ato às ocultas.

Todo começou com muita magia...

Com os egípcios antigos se recolhendo em ambientes fechados para inalar o vapor de líquidos aromatizados e fermentados... em busca da cura de vários males. Alquimistas chineses, por sua vez, teriam sido os primeiros a destilar uma bebida. Entretanto, a proeza de obter a ácqua ardens foi registrada na Europa, no auge do Império Romano.

No Tratado da Ciência, Plínio, o Velho (que viveu entre os anos 23 e 79 d.C.), conta como capturou o vapor da resina de cedro, que saía do bico de uma chaleira, usando um pedaço de lã. Ele torceu o tecido e obteve o que chamou de al kuhul. Bem, daí em diante a água que pega fogo chegou ao conhecimento dos boticários franceses (já na Idade Média). Os boticários passaram a fabricá-la em pequenas quantidades chamando-a de eau de vie (água da vida) e receitando-a como elixir da longevidade.
E a cachaça? Foram os árabes que se apoderaram da fórmula da aguardente e desenvolveram os primeiros equipamentos para a destilação, semelhantes aos equipamentos de alambiques que conhecemos hoje. O produto obtido com essa tecnologia passou a se chamar al raga, dando origem ao nome da mais popular aguardente da Península Sul da Ásia: arak (mistura com licor de anis). E não é necessário dizer que a tecnologia dos árabes se difundiu pelo velho e pelo novo mundo.
No século XVII, as aguardentes de cereais, de uva e de suco fermentado de outras frutas romperam fronteiras e apareceram na pauta de exportação dos países europeus. Na Rússia, centeio virou vodca. Na Itália, alguém fermentou e destilou o mosto produzido pelo bagaço da uva e fez a grappa. Na Alemanha, cereja deu origem ao kirsh. Na Escócia, transformaram cevada maltada em uísque. No Japão, arroz em saquê. E em Portugal, uva em bagaceira.No Brasil colonial, da alquimia com a cana-de-açúcar trazida pelos portugueses do sul da Ásia, nasceu a cachaça.
Batismo do nome

Extração do caldo de cana pelos escravos, usado para adoçar a bebida "capilé" no século XVIII, no Rio de Janeiro, retratada pelo artista francês Jean Baptiste Debret(1768-1848)

Na verdade, os primeiros colonizadores desta terra apreciavam a bagaceira portuguesa e o vinho do Porto. A agricultura dos canaviais, inicialmente, destinava-se apenas à produção de açúcar e rapadura. Mas, num engenho da Capitania de São Vicente, entre 1532 e 1548, alguém resolveu experimentar a cagaça — aquela coisa espumosa, esverdeada e escura que se forma durante a fervura da garapa, nos tachos de rapadura. De aparência repugnante, ela era retirada com escumadeiras dos tachos e jogada nos cochos de madeira ao relento. Aí, o surpreendente. A cagaça fermentava dentro dos cochos e se transformava num caldo ao alcance dos animais que lá iam bebê-lo mui prazerosamente. Se não fazia mal aos bichos — muito pelo contrário, parecia alegrá-los —, por que não experimentar só um pouquinho? Afinal, a cagaça era limpa se comparada com o cauim (bebida indígena preparada a partir da mandioca ou milho mastigados e cuspidos no caldeirão de barro onde se processava a fermentação). Moral da história? Quem provou, gostou. Do gosto e mais ainda do efeito da bebida do cocho, passando a descoberta adiante.

Casa Grande

Dá pra imaginar escravos recolhendo a espuma da garapa da rapadura em uma gamela à parte, para seu próprio deleite. De boca em boca, a notícia deve ter se espalhado pelo engenho com muita animação. Aprovada pelos senhores e liberada para a senzala, logo logo a cagaça começou a ser destilada. Pudera. Experimentada na casa grande, despertara uma cisma: se do mosto fermentado da uva se faz a bagaceira, da cagaça de cana-de-açúcar também se pode fazer aguardente. Então, olha aí o nascimento da cachaça. A aguardente brasileira!

No início, boa parte de nossa aguardente era feita às escondidas. Nenhum senhor de engenho queria saber de escravo ou trabalhador se alcoolizando em serviço. Porém, bastava um artesão (homem livre ou escravo) encarregado de fazer e consertar os tachos de cobre querer fabricar um alambique rudimentar. Se faltasse cobre, nenhum problema, fazia-o de pedra-sabão ou barro cozido. Destilava? É o que importava. Se destilava, estava feito. Tinha, isso sim, de haver o cuidado de “cachar” muito bem o alambique e a aguardente. Cachar é sinônimo de ocultar. E a palavra cacha quer dizer manha, estratagema, ardil. Uma bela hipótese para o nome da cachaça. Se no começo a aguardente brasileira deitava e rolava às escondidas, sua produção exigia muita manha. Astúcia... Uma grande cacha. Ou melhor, uma cachaça! Então tá. Cachaça pode ter vindo do superlativo de cacha. Ou não? De manha em manha... Hoje, cachaça no sentido figurado significa paixão, mania por pessoa ou coisa. Como escreveu Mário Souto Maior, gostoso é poder dizer, com toda a ternura a quem se quer bem:
- Minha cachaça é você! Fonte: Cachaça Artesanal – Do alambique à mesa. Editora Senac

politiKando

A origem
politiKando Segundo o Mestre Aurélio Buarque de Hollanda...

Política [F. subst. de político.]

S. f. 1. Ciência dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política.

2. Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos.

3. Arte de bem governar os povos.

4. Conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução.

5. Princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do Estado.

6. Posição ideológica a respeito dos fins do Estado.

7. Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário.

8. Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados.

9. P. ext. Civilidade, cortesia.

10. Fig. Astúcia, ardil, artifício, esperteza.

[Cf. politica, do v. politicar.] Político [Do gr. politikós, pelo lat. politicu.] Adj.

1. Relativo à, ou próprio da política.

2. Relativo aos negócios públicos.

3. Que trata ou se ocupa de política.

4. Delicado, polido, cortês.

5. Fig. Esperto, astuto.

~ V. direito --, economia --a, estado --, geografia --a, liberalismo --, maioridade --a, marketing --, ordem --a, polícia --a e teatro --.

S. m.

6. Aquele que trata ou se ocupa de política; estadista. 7. Fig. Indivíduo político, astuto, esperto.

[Cf. politico, do v. politicar.]

Inspirado na origem GREGA e no significado AURELIANO e HITÓRICO da palavra POLÍTICA, criei a coluna politiKando!

politiKando II

Doeu, aaaaaaai...
"Quem fala o que quer, ouve o que não quer!"

O Senador potiguar não só cutucou a ONÇA com uma vara curtíssima, mas reulcerou a ferida, provavelmente, mais dolorose da Ministra!

Certamente um "Filhote da Ditadura" (evocando palavras do Prof. Historiador Holanda) não tem a noção de quão grande fora o sofrimento impelido por um torturador àquela jovem gaúcha de 19 anos, apenas!

Siiiiiiiim, não esqueçamos de que AS subiversivAs eram "gentilmente" indagadas pelo "aprazível" e "educado" investigador Chico Doce!

Contudo, outro fato chamou-me a atenção na infeliz (para JA) sessão: o empenho do Sen. Tasso em questionar/fiscalizar as obras do PAC no vizinho Estado do Ceará, enquanto isso, onde estão os nossos MUITO BEM PAGOS representantes?

O quê fizeram na tentativa (supondo que trnha havido alguma!) de fazer com que a Transnordestina emitisse um ramal, pelo menos, para o Rio Grande, reativando a linha Mossoró-Natal, facilitando o escoamento das produções de fruticultura, salineira e mineral pelo Porto da Capital?
Pois bem, perdemos o principal armador do modal marítimo: A NYK Cool abidicou de escritório e do investimento da ordem de Milhões de Reais que fizera no frigorífico Frio Grande do Norte devido à inviabilidade advinda do alto custo operacional para embarcar as frutas no porto de Natal.
A NYK Cool deixou de operar em terras brasileiras e o NOSSO melão terá 80% de sua exportação realizada através de portos cearenses!
É O PROGRESSO DO RN MELHORANDO PRA VALER A VIDA DOS POTIGUARES, quer dizer, dos CEARENSES!!!
ISSO É TRABALHO...
O nosso Estado mais forte!
ISSO É TRABALHO...
Mais emprego e energia!
ISSO É TRABALHO...