Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Licenciosidade de Imprensa...


Vendo mais um caso de "manchetismo tabloidiano" (creio ser interessante esse neologismo) às custas das excessiva exposição de uma investigação de uma suposta prática criminosa de uma pessoa pública, empresário e/ou cidadão comum, peço sua atenção para o fato de que tais manchetes "vendem" a notícia, mas, também, decretam a ruína do suposto réu, caso esse seja declarado inocente!
Isso ocorreu com os donos de uma escola em SP, cujo nome não me recordo, que foram acusados de abuso de crianças ali matriculadas. Caso excessivamente veiculado pelos diversos meios de comunicação, na maioria com tom de condenação. Quem em sã consciência deixaria seu filho em um estabelecimento desses, após tamanha repercussão? Pois foram inocentados, porém, nenhum pai voltou a confiar no referido estabelecimento, assim, posso dizer que a imprensa tem sua parcela de culpa na falência dos mesmos!


Quantos políticos são envolvidos em escândalos de corrupção? Contudo, alguns ("ok", POUQUÍSSIMOS) são inocentes e dificilmente recuperarão a ilibação de seu nome perante seus eleitores e TODOS seremos apenados pela extirpação de uma boa alma daquele "antro" brasiliano!
Agora foi a vez de Mução! O famoso comunicador foi alvejado pela imprensa, todavia, deixo aqui minha indagação: POR QUÊ NÃO DIVULGARAM COM O MESMO FERVOR A DECLARAÇÃO DE INOCÊNCIA DE MUÇÃO?
Lembrem-se de nós, simples cidadãos, anônimos perante o "estrelismo dos holofotes", também estamos passíveis de tais projéteis e quanto menos a urbe em que habitamos, maior nossa exposição ao ridículo por essas faláceas!
A seguir, texto de Ailton Medeiros:

O horror! O horror!  A expressão aparece em “O Coração das Trevas”, de Joseph Conrad, num fragmento em que o criminoso descreve seu crime.
Só uma mente doente ou fantasiosa seria capaz de atribuir a prisão do humorista Mução a perseguição política.
A Polícia Federal não é a polícia potiguar que pega, mata e come sem nenhum critério.
Seus delegados e agentes são bem treinados, para o leitor ter ideia, suas investigações duram até dois anos, nada ali é improvisado, passional, sem método.
Curiosamente a PF escreveu certo por linhas erradas. Mução foi inocentado, felizmente. O criminoso em questão era outro, não seu vizinho, mas seu próprio irmão, Bruno Emerenciano.
Habituado a pegar suas vítimas com aquelas pegadinhas engraçadas, Mução foi vitima de uma pegadinha familiar.  E sem graça alguma.
Que horror! Que horror!

FONTE: Escrito por Ailton Medeiros. Acessado em 06/07/2012, às 11h30min.

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