Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

sábado, 21 de julho de 2012

CERVEJAS ARTESANAIS nacionais, importadas,...


Cervejas especiais invadem o mercado nacional

Produzidas artesanalmente, elas levam ingredientes de qualidade superior. Veja sugestões para bebericar


Cervejas especiais são mais caras mas têm sabores surpreendentes. Foto: Divulgação
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Para os fashionistas, laranja é o novo preto. Para quem aprecia uma bebida de qualidade, parece que agora a cerveja é o novo vinho. Os consumidores estão cada vez mais interessados em experimentar outros sabores e, a cada dia, novos rótulos e tipos especiais aparecem nos bares, nas cartas de bebidas dos restaurantes, nos empórios e até mesmo nos supermercados e padarias. Mas afinal o que são cervejas especiais?

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Por conta dessas diferenças, as cervejas especiais são, evidentemente, mais caras. Uma lata de 350 mililitros de Skol, Brahma, Kaiser, Nova Schin, Itaipava ou Antárctica, em geral, pode ser comprada por menos de R$ 2 em supermercados. As marcas premium – como Stella Artois, Heineken e Bohemia – estão entre R$ 2 e R$ 3. As especiais, produzidas pelas 175 microcervejarias nacionais ou importadas (principalmente de produtores da Europa ou dos Estados Unidos) custam a partir de R$ 8 e podem chegar a mais de R$ 200 -- caso da Beersel Morning, uma sour ale italiana do Birrificio Del Ducato, cujo preço médio é de R$ 220.
Com tudo isso, claro, as cervejas especiais são menos consumidas do que as demais. Elas ainda representam apenas cerca de 3% do total do mercado, mas este é o segmento que mais cresce. Estima-se que as vendas de rótulos convencionais cresçam em média 5% ao ano, enquanto o nicho ocupado pelas outras se expanda a médias superiores a 15% ao ano. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, as importações de cervejas cresceram 101% de 2011 em relação a 2010.
O fenômeno mercadológico pode estar ligado ao crescimento da gastronomia. “A variedade está se ampliando à medida que o interesse por sabores diferentes aumenta”, afirma Fábio Vilella, mestre-cervejeiro da Premium, de Frutal (MG). “Não adianta produzir ou importar uma cerveja com toques de especiarias, café ou cacau e ninguém ter vontade de prová-la, de consumi-la regularmente.” Para Kelly Roberta Silva, gerente de produtos na área de bebidas da rede de supermercados Mambo, a mudança de hábito é parecida com as do vinho, do azeite, do café tempos atrás. “O paladar das pessoas está ficando mais sofisticado e quem come melhor também quer beber melhor”, diz. As gôndolas do Mambo têm, hoje, aproximadamente 200 rótulos diferentes de cervejas especiais – há dois anos, esse número não passava de 60.
Assim como os supermercados, muitos bares e restaurantes perceberam esse crescimento e ampliaram suas cartas de cervejas. Em São Paulo, se até pouco tempo haviam poucos bares especializados nessas bebidas, hoje há um estabelecimento em cada esquina com dezenas ou mesmo centenas de louras, ruivas e morenas. A carta do Frangó lista 300 rótulos, o Melograno soma 150, o Bierboxx tem 170 e o Asterix, 200. Recém-inaugurado no Itaim, o Coisa Boa criou um esquema interessante, que elimina qualquer barreira e “desburocratiza” a compra e a escolha de cervejas especiais. O bar tem uma enorme geladeira aberta com 200 opções. O cliente pode ir lá, escolher a sua favorita e levá-la à mesa. Mas o melhor mesmo é conversar com o beer sommelier da casa, que fica ali, diante do refrigerador, e ouvir suas sugestões.
E o assunto não acaba por aí. Como aconteceu com os vinhos, os aparatos em torno dessa bebida começam a surgir também no mercado. “Cervejas comuns servem para matar a sede. As especiais merecem ser degustadas”, afirma Valerio Doccarato, embaixador da fábrica alemã de taças de cristal Spiegelau. Ele esteve este mês em São Paulo para apresentar o novo produto da empresa com mais de 500 anos de tradição na produção de copos. A marca acaba de desenvolver quatro modelos, um para cada tipo de cerveja. A ideia por trás da novidade é de que a louça valoriza o sabor da bebida.
E há cervejas especiais para todos os momentos. Algumas são ideais para um happy hour descontraído, outras para acompanhar um gostoso jantar e existem ainda aquelas que podem ser apreciadas com charuto ou doce de chocolate. Veja na galeria acima as características de alguns rótulos selecionados pelo iG Comida e mergulhe nesse universo novo. Saúde!
FONTE: Kike Martins da Costa , especial para o iG São Paulo 

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