Meu Rincão

Minha terra não é de todos;
Apenas de quem a ama!
Minha terra não tem tudo;
Apenas o essencial!
Minha terra não tem pressa;
Mas, às vezes, corre!
Minha terra não é grande;
Apenas suficiente!
Minha terra é rica:
Cultura, vanguarda, tradição...
Minha terra perfeita? É, não!
É quase humana, mãe!
É mutante:
Cinzenta , estorricada,
De repente, verde, encharcada!
É sensível, persistente, alegre...
Minha terra enche-me de saudade
Sua água revigora-me
É renovação!
São, do Sabugi,
João.

PR_SJS

domingo, 20 de julho de 2008

VEStiBUlanDO_02

Análise Lingüística

A Língua Portuguesa é riquíssima, apresentando variações que podem ser empregadas corretamente nas mais diversas situações, de acordo com a situação, o interlocutor e a finalidade do texto!
NORMA CULTA: Caracteríza-se pela correção do discurso nos mais diversos aspectos (ortografia, concordância, regência, pontuação, emprego correto das palavras quanto ao significado, organização das orações e dos períodos, relação entre os termos, as orações, os períodos e os parágrafos). É mais planejada e elaborada, sendo, pois, mais empregada na escrita.
Utilizada nos meios de comunicação, nas correspondências comerciais e oficiais, nos textos científicos, didáticos, oficiais,institucionais e informativos em geral.
PADRÃO COLOQUIAL: Caracteriza-se por sua maior liberdade de expressão, aceitando gírias ou palavras dicionarizadas, construções repelidas pela gramática normativa, porém comunicativamente eficazes
Utilizada na linguagem familiar e íntima, na correspondência pessoal, na literatura (composição de personagens), em publicações destinadas a públicos específicos, em anúncios publicitários, na música.
EXERCITANDO para NÂO esquecer!!!
Transforme o poema em PROSA, mantendo o conteúdo e a intenção do autor:
QUARENTA ANOS
Aa vida é para mim, está se vendo,
Uma felicidade sem repouso:
Eu nem sei mais se gozo, pois que o gozo
Só pode ser medido em se sofrendo.

Bem sei que tudo é engano, mas sabendo
Disso, persisto em meenganar... Eu ouso
Dizer que a vida foi o bem precioso
Que eu adorei. Foi meu pecado... Horrendo

Seria, agora que a velhice avança,
Que me sinto completo e além da sorte,
Me agarrar a esta vida fementida.

Vou fazer do meu fim minha esperança,
Oh sono, vem!... Que eu quero amar a morte
Como o mesmo engano com que amei a vida

(ANDRADE, Mário de. Poesias Completas)
DICA: O autor expressa-se conotativamente no poema, contudo, a resposta deve ser DENOTATIVA!
Andrade versou seu pensamento numa forma poética clássica. Identifique-a, caracterizando-a.

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